São “parvoíce sem limites” alegações de que espiões israelitas trabalham para a UNITA, diz Costa Júnior

Fonte: Wikinotícias

20 de julho de 2022

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Agência VOA

O presidente da UNITA Adalberto Costa Júnior negou que a contratação de uma companhia israelita de comunicação e marketing seja um perigo para a segurança de Angola e acusou o governoo de estar envolvido numa campanha de desinformação nas redes sociais.

Há uma semana houve informações nas redes sociais e noutros órgãos de imprensa com declarações atribuídas aos serviços de segurança do país em como a UNITA tinha contractado espiões israelitas que poderiam pôr em causa a soberania de Angola.

Nas redes sociais surgiram inclusive fotografias de elementos que supostamente fazem parte desta empresa e que são agentes ligados ao serviço de inteligência israelitas a MOSSAD.

O presidente da UNITA admitiu ter contratado uma empresa israelita a ADI TIMOR, especializada em comunicação e marketing acrescentando que a campanha nas redes sociais denota “fraqueza e medo” por parte do governo angolano.

.“O governo angolano também tem assessores israelitas, e são bons, só os outros é que são espiões da Mossad!”, disse acrescentando que “a própria CNE tem cabos e estruturas israelitas não são espiões, podem ter mas a UNITA não pode porque vem pôr em causa a segurança do estado”.

“ Isto é de uma parvoíce sem limites”, disse o presidente da UNITA que fez notar ainda que a empresa contractada pela UNITA “é a mesma que presta serviço ao presidente Nyusi (de Moçambique) mas como irmão do MPLA, aí não há risco”.

“Eles assessoram outros presidentes, fazem campanhas em todo lado”, disse.

O presidente da UNITA disse ter dirigido “aos ministros de estado da presidência da república e ao ministro do interior, um pedido de esclarecimento sobre esta postura "criminosa" por parte dos gabinetes pagos com fundos do estado porque sabemos todos quem está por trás disto, são gabinetes da própria presidência".

Não foi possível ter uma reação da presidência da república, até ao momento. Manuel Mendes de Carvalho ou simplesmente General Paka diz ser um produto também de formação em segurança de israelitas e não consegue compreender os receios de um país parceiro de Angola.

"Eu não sei como é que a gente foi fazer formação em Israel e temos medo destes mesmos parceiros do país”, disse.

“Israel sempre foi nosso parceiro, na área de telecomunicações e mesmo na formação de quadros, nós também estudamos lá, em Israel lá na "Mossad" a minha escola ficava em Tel Aviv então nós fomos lá fazer o quê?”, interrogou.

“Só o Adalberto ou o preto "Bailundo" da UNITA é que não pode ir lá?” acrescentou.

Outro especialista, o jurista Pedro Caparacata diz que Israel nem precisa da UNITA, para este fim.

"O estado israelita é tão competente que nem precisa da UNITA para nos conhecer ou infiltrar, absolutamente nada”, disse o jurist para que a conrovérsia é “, é mais uma forma de propaganda política".

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