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Reino Unido quer investir em drones e programa nuclear para reagir à Rússia

Fonte: Wikinotícias

2 de junho de 2025

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Nessa segunda (2), o Reino Unido anunciou uma atualização em sua estratégia de defesa para lidar com as "novas ameaças" do mundo atual, mencionando especificamente a Rússia, ciberataques, riscos nucleares e uso de drones.

Segundo o relatório, o país investirá em novas tecnologias, incluindo armas de longo alcance e inteligência artificial, além de um programa de ogivas nucleares. O governo do primeiro-ministro Keir Starmer solicitou a Revisão Estratégica de Defesa imediatamente após sua ascensão ao cargo, em julho do ano passado.

Um texto assinado pelo primeiro-ministro no relatório declara que se trata do maior incremento no orçamento de defesa do Reino Unido desde o término da Guerra Fria. O objetivo é aumentar os gastos de 2,3% do PIB (Produto Interno Bruto) atual para 2,5% até 2027. O objetivo da gestão trabalhista é alcançar 3% do PIB no próximo mandato, ou seja, após 2029.

Starmer afirmou que o plano revisado é "um projeto para tornar a Grã-Bretanha mais segura e forte, uma nação pronta para o combate, blindada, com as alianças mais fortes e as capacidades mais avançadas, equipada para as próximas décadas".

"Quando estamos sendo ameaçados por Estados com forças militares avançadas, a melhor maneira de detê-los é estando preparados e, honestamente, mostrando a eles que estamos prontos para trazer a paz através da força", afirmou Starmer aos jornalistas em Glasgow.

Enquanto os Estados Unidos buscam mediar um acordo de paz entre os dois países, a Europa acompanha com cautela o desenrolar do conflito entre Ucrânia e Rússia.

Starmer atribuiu parte do aumento no custo de vida e das dificuldades econômicas no Reino Unido à intensificação da agressão russa em seu "espaço marítimo e aéreo" e anunciou que as forças armadas foram "direcionadas para ficarem prontas para o combate". "Cada cidadão neste país tem um papel a desempenhar porque temos que reconhecer que as coisas mudaram e no mundo atual, a linha de frente é aqui. A ameaça que nós enfrentamos agora é mais séria, mais imediata e mais imprevisível que vemos desde a Guerra Fria. Nós encaramos uma guerra na Europa, novos riscos nucleares e ataques cibernéticos diários", afirmou Starmer.