Posse de Lula ocorre amanhã (1º): os detalhes do evento que marca o início do terceiro mandato do petista

Fonte: Wikinotícias

Agência Câmara de Notícias

Brasília, Brasil • 31 de dezembro de 2022

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Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tomará posse neste domingo (1º) como presidente do Brasil. Será o terceiro mandato dele à frente da Presidência da República. A cerimônia será marcada um esquema inédito de segurança e pela ausência de seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL), que partiu em viagem aos Estados Unidos.

Roteiro da posse

O roteiro da posse prevê a chegada dos convidados (entre eles os chefes de Estado e de governo) ao Congresso Nacional do Brasil a partir das 13h45. Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin deverão chegar à Catedral de Brasília por volta das 14h20. Às 14h30, Lula sairá em carro aberto em direção ao Congresso – percurso que deve durar dez minutos, apesar da proximidade.

Lula será recebido no Congresso pelos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco. A sessão solene de posse será iniciada às 15h, com a execução do Hino Nacional. Em seguida, Lula fará o Compromisso Constitucional e assinará o termo de posse, juntamente com Alckmin.

Lula fará um pronunciamento à nação, seguido pelo presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco, que também discursará. A sessão será encerrada em seguida, e Lula seguirá para a área externa do Congresso, onde haverá uma cerimônia de honras militares.

O roteiro da posse no Planalto ainda não foi divulgado, mas, conforme a praxe, o presidente eleito recebe a faixa presidencial do antecessor – o que pode ocorrer no pé da rampa ou no Parlatório. Depois do discurso no Parlatório, Lula e Alckmin recebem cumprimentos de autoridades estrangeiras e convidados e também participarão de solenidade no Itamaraty.

Paralelamente às solenidades oficiais da posse, ocorrerá na Esplanada dos Ministérios o "Festival do Futuro", com shows gratuitos de dezenas de artistas. Haverá no palco um telão para a transmissão dos eventos da posse. A festa terá início ao meio-dia.

Esquema de segurança

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) elaborou um esquema especial para a realização da posse. O protocolo prevê reforços na segurança, mudanças no trânsito e restrições no acesso à Esplanada dos Ministérios.

O Ministério da Justiça autorizou a utilização da Força Nacional até 2 de janeiro. Também, a Polícia Federal (PF) confirmou a escalação de mais de mil policiais federais.

Além de mobilizar 100% das forças de segurança para a posse de Lula, a Secretaria de Segurança Pública usará drones no distrito, que só estarão em funcionamento nas áreas em que o espaço aéreo estiver liberado.

O monitoramento é feito o tempo todo pelo Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob). As informações coletadas são compartilhadas entre 29 órgãos, incluindo instituições e agências dos governos.

"Festival do Futuro"

A Esplanada dos Ministérios em Brasília foi preparada para receber um festival no domingo com 150 artistas. A estrutura está preparada para receber de 300 a 500 mil pessoas. O evento, chamado "Festival do Futuro", vai fazer parte do dia da posse e terá discurso de Lula à noite.

De acordo com os organizadores, o festival não contará com dinheiro público. O valor do evento, segundo a organização, está sendo custeado por pessoas físicas e jurídicas, com a maior parte do dinheiro vindo de centrais sindicais e organizações da sociedade civil. O diretor artístico do festival é Warley Alves, que explica que a articulação com os artistas foi feita pela futura primeira-dama, Rosângela Silva, a Janja.

Passagem da faixa presidencial

Analistas da CNN Brasil apuraram que, em vez de um presidente da República, em fim de mandato, que passa a faixa presidencial para seu sucessor, a equipe de transição está avaliando que um grupo de pessoas associadas a diferentes setores cumpram o papel e passem um a um a faixa até chegar a Luiz Inácio Lula da Silva.

A ideia é transformar o ato, apenas simbólico, em um ato político pela pacificação do país. Isso aconteceria pois nem o presidente em exercício Hamilton Mourão nem Bolsonaro entregarão a faixa a Lula, o sucessor no cargo.

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Fontes