Podem faltar 2 milhões de trabalhadores da Saúde até 2023, aponta OPAS
21 de maio de 2025
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Dados do relatório “La fuerza de trabajo en salud en las Américas: datos e indicadores regionales” divulgados no final de abril mostram que podem faltar de 600 mil a 2 milhões de trabalhadores na área da Saúde até 2030. Atualmente faltam profissionais desta área em 14 dos 39 países das Américas.
O documento, uma publicação da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), trouxe dados de trabalhadores de saúde em oito ocupações principais: medicina, enfermagem, obstetrícia, odontologia, farmácia, fisioterapia, psicologia e agentes comunitários.
"Com uma densidade média de 66,57 trabalhadores de saúde por cada 10 mil habitantes, as Américas superam o limite da Organização Mundial da Saúde (44,5). No entanto, persistem grandes desigualdades: enquanto países como Haiti (6,38) e Honduras (7,13) enfrentam uma escassez crítica, Cuba e Estados Unidos quase quadruplicam a meta", apontou a Organização.
Alguns destaques
Enfermagem: Estados Unidos lideram, com de 131,5 trabalhadores por 10 mil habitantes, enquanqto o Haiti está no extremo oposto, com apenas 3,84 enfermeiros para cada 10 mil pessoas;
Fisioterapia: Chile está à frente com uma densidade de 18,46, seguido pelos Estados Unidos (8,79);
Odontologia: Cuba (16,71), Chile (14,81) e Paraguai (12,81) têm as maiores densidade por 10 mil habitantes;
Psicologia: Argentina (17,98 por 10 mil) e Costa Rica (16,85) lideram o ranking.
