O arquiteto e urbanista brasileiro Paulo Mendes da Rocha recebe o Prêmio Pritzker de 2006

Fonte: Wikinotícias

Brasil • 10 de abril de 2006

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Foi anunciado ontém (9 de abril) o nome galardeado com o Prêmio Pritzker de 2006, a ser entregue no dia 30 de maio em uma cerimônia a ocorrer em Istambul, na Turquia. O ganhador da importante premiação internacional da arquitetura foi o brasileiro Paulo Mendes da Rocha, arquiteto e urbanista de 77 anos de idade e algo próximo de 50 anos de atuação profissional. Paulo Mendes da Rocha é natural do Estado do Espírito Santo, mas promoveu a maior parte de sua obra na cidade de São Paulo, sendo considerado um dos principais nomes da Arquitetura Paulista, manifestação local da arquitetura moderna internacional.

O Pritzker é uma premiação anual conferida a arquitetos de todo o mundo pelo conjunto de suas obras, promovida pela Fundação Hyatt, presidida por Thomas J. Pritzker. É informalmente considerado o "Nobel do mundo da Arquitetura", sendo conferido àqueles que são considerados os principais nomes da arquitetura moderna e contemporânea em vida. Até o momento, a apenas um arquiteto brasileiro foi destinada a premiação, o carioca Oscar Niemeyer. Com a premiação de Paulo Mendes da Rocha, as duas vertentes da arquitetura moderna ocorridas no Brasil (a paulista, considerada mais sóbria e rígida, e a carioca, considerada mais livre e sensual) são reconhecidas como expressões importantes da arquitetura do século XX. Paulo Mendes da Rocha também é o terceiro latino-americano a receber a premiação, após o já referido Niemeyer e o mexicano Luís Barragán.

Segundo a interpretação do juri, Paulo Mendes da Rocha "demonstrou um profundo entendimento de espaço e escala através da grande variedade de edifícios que projetou, de residências particulares, complexos de moradia, uma igreja, museus e estádios esportivos e planejamento urbano para espaço público. Enquanto alguns de seus prédios foram executados fora do Brasil, as lições a serem aprendidas do seu trabalho, como arquiteto praticante e professor, são universais." [1]

Fontes