Novas evidências reforçam correlação entre tipo sanguíneo e risco de COVID-19

Fonte: Wikinotícias

17 de outubro de 2020

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Para saber mais sobre como os coronavírus atuam no corpo humano, dois estudos publicados esta semana no Blood Advances mostram que o tipo de sangue pode ou não afetar as complicações relacionadas à doença. Em suma, os pacientes do tipo O parecem ter uma vantagem nesse aspecto.

Desse ponto de vista, esta pesquisa não é a primeira a investigar esse vírus, mas deixa as pessoas mais suspeitas de que algumas pessoas podem ser mais resistentes a doenças graves ou infecciosas por elas causadas. A partir das novas evidências, podemos entender os fatores de risco específicos do coronavírus mais claramente.

Tipo O e a gravidade da doença

Na primeira investigação, os cientistas examinaram 35 pessoas com condições graves de COVID-19 em um hospital em Vancouver, Canadá, entre fevereiro e abril. Por meio da observação, pode-se determinar que, comparados aos pacientes com sangue tipo A e AB, os pacientes com sangue tipo O ou B passam em média 4,5 dias a menos na unidade de terapia intensiva (UTI). Principalmente neste último grupo, a média de permanência na UTI foi de 13,5 dias.

"Pacientes nesses dois grupos sanguíneos podem ter um risco maior de disfunção ou falência orgânica devido à COVID-19 do que pessoas com tipos sanguíneos O ou B", concluíram no estudo.

Tipo O e riscos reduzidos de infecção

Outro estudo publicado em publicações científicas nesta semana enfatizou que os pacientes com sangue tipo O podem ter um risco menor de contrair o novo coronavírus em comparação com outros tipos de sangue. Para chegar a essa conclusão, a equipe de cientistas examinou meio milhão de pessoas que haviam feito testes para a doença na Holanda do final de fevereiro ao final de julho.

Das 4,6 mil pessoas que tiveram resultado positivo para COVID-19 e mostraram seu tipo sanguíneo, apenas 38,4% eram do tipo O. Para saber o que esse número significa, é cerca de 2,2 milhões de dinamarqueses mais baixo do que a prevalência do tipo O na população, então os pesquisadores podem dizer com certeza que os pacientes do tipo O conseguiram evitar a infecção desta doença.

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