Na França, Emmanuel Macron e Marine Le Pen vão disputar na eleição presidencial

Fonte: Wikinotícias

Agência VOA

23 de abril de 2017

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram LinkedIn Reddit
Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

O centro-direita Emmanuel Macron e a ultra-direita Marine Le Pen foram os que mais votos obtiveram no domingo, na primeira volta (ou primeiro turno) das eleições presidenciais francesas e se enfrentaram em um desempate em 7 de maio. Macron (En Marche !, “Em Marcha!”, em francês) atingiu a liderança na primeira rodada da eleição presidencial francesa e se qualificar para a segunda rodada, ao obter 23,8% dos votos. Le Pen (Frente Nacional, FN) atingiu a segunda colocação e obteve os 21,4% dos sufrágios.

Macron ganhou a primeira rodada realizada no domingo com um 23,7% dos votos, seguido por Le Pen com 21,7%, de acordo com uma estimativa da Ipsos/Sopra Steria. O instituto de pesquisas Harris Interactive, entretanto, projetou que Macron obteve os 23% dos votos e Le Pen 22%, enquanto uma estimativa do IFOP situou Macron com um 23,8% e a Le Pen com um 21,6%.

O centrista Emmanuel Macron e a direitista Marine Le Pen oferecem um agudo contraste, pois albegam opiniões diametralmente opostas sobre o futuro da União Europeia (UE) e o rol da França na associação. Le Pen promete sacar a França da UE; Macron defende uma maior cooperação com o bloco. Portanto, a segunda volta (ou segundo turno) será o equivalente a um referendo sobre o futuro da França na UE.

François Fillon (Les Républicains, Os Republicanos) atingiu a barreira dos 20%, chegando em terceiro lugar, enquanto Benoît Hamon (Partido Socialista, PS), o candidato do atual do partido no poder, só colheu apenas 6,2% dos votos, chegando ao quinto lugar, atrás de Jean-Luc Mélenchon (La France Insoumise, A França Rebelde) que chegou em quarto lugar e quase recebe a mesma pontuação que Fillon.

Após ser anunciado os resultados, o primeiro-ministro do país pediu aos eleitores para conter a Le Pen e a votarem no Macron na segunda rodada. Assim, pela primeira vez na história da Quinta República (desde 1958), os dois partidos tradicionais alternativos não estarão presentes na segunda rodada.

Fontes