Mulheres moçambicanas querem maior protagonismo no diálogo de reconciliação
27 de julho de 2015
Mulheres moçambicanas sentem-se capazes de fazer parte das negociações pela paz e reconciliação no país e querem participar no diálogo entre o governo e a Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO).
Para elas, a família é fundamental para o país voltar a ter paz.
A tensão política no país tem provocado debates acesos em vários fóruns sociais. Um dos debates juntou 160 mulheres anónimas de quase todas esferas sociais do sul e centro do país.
Meredy Ndlovu, deu voz ao interesse do grupo em participar no diálogo pela paz: "Gostaríamos que as pessoas de direito envolvessem a mulher neste processo."
Lina Segulane, complementou ao afirmar que "a mulher é fundamental, na medida que é ela que é a base para a educação da sociedade; é a mulher que educa e cuida da sociedade".
Estas mulheres traçaram metas claras e objectivas de como a mulher pode-se enquadrar e intervir na pacificação nacional e Maria Helena define a família como o principal ponto de partida para a preservação da paz.
O encontro deste grupo teve o apoio do Bispo Emérito da Igreja Anglicana, Dom Dinis Sengulane, um dos facilitadores do diálogo entre o Governo e a Renamo, que sugeriu às mulheres a criação de Clubes pela Paz.
"Porquê não criar os clube de paz, onde podemos falar à vontade independentemente das cores políticas?" questionou o religioso.
O grupo tem também o apoio de Graça Machel, patrona da Fundação Para o Desenvolvimento da Comunidade.
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Fonte
- Alfredo Júnior. Mulheres moçambicanas querem maior protagonismo no diálogo de reconciliação— Voz da América, 27 de julho de 2015, 13:25
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