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Militares dos Estados Unidos fazem visita-surpresa a Belarus, aliada da Rússia, para monitorar testes das forças russas

De Wikinotícias

15 de setembro de 2025

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Nessa segunda (15), oficiais militares dos Estados Unidos assistiram a manobras militares conjuntas entre Rússia e Belarus. Esse foi o primeiro evento do tipo desde que Moscou utilizou Belarus como ponto de partida para a invasão da Ucrânia. Enquanto isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, estreita as relações com o principal aliado de Moscou.

A visita de oficiais dos Estados Unidos menos de uma semana depois de a Polônia, país vizinho, derrubar drones russos que invadiram seu espaço aéreo, é o mais recente indício de que Washington busca fortalecer as relações com Belarus.

Na semana passada, John Coale, porta-voz de Trump, esteve em Minsk e afirmou que Trump pretendia reabrir a embaixada dos Estados Unidos no país em breve, restabelecer as relações e retomar o comércio.

Os pedidos de comentários não foram atendidos imediatamente pelas Forças Armadas dos Estados Unidos.

O governo de Belarus, atualmente o aliado internacional mais leal ao governo de Vladimir Putin, convidou os militares norte-americanos. No entanto, também tem demonstrado interesse em se aproximar dos Estados Unidos e do Ocidente.

Viktor Khrenin, ministro da Defesa da Bielorrússia, o único informado antecipadamente sobre a visita dos norte-americanos, recebeu os militares pessoalmente nesta manhã e afirmou que lhes mostraria o que quisessem ver.

"Mostraremos o que for do seu interesse. O que vocês quiserem. Podem ir lá e ver, conversar com as pessoas", afirmou o ministro aos norte-americanos, que se negaram a conversar com jornalistas.

O Ministério da Defesa afirmou que convidou representantes de 23 países, entre eles membros da OTAN, para conhecerem os campos de treinamento onde acontecem as manobras conjuntas com a Rússia, chamadas de Zapad-2025.