Militar autor de massacre em Cabo Verde condenado a 35 anos de prisão
3 de novembro de 2016
Colectivo do Tribunal Militar considerou Manuel Silva Ribeiro um "psicopata de grau grave".
O militar António Manuel Ribeiro, que confessou ter morto 11 pessoas num posto militar localizado a 45 quilómetros de Praia (capital de Cabo Verde), foi condenado nesta quinta-feira, 3, a 35 anos de prisão, a pena máxima no país.
Conhecido também por Antany, ele foi ainda condenado a uma pena acessória de expulsão das Forças Armadas e ao pagamento de uma indemnização de 11 milhões de escudos (110 mil dólares) às famílias das vítimas.
O militar, de 23 anos, confessou ter matado, em abril passado, oito militares e três civis, incluindo dois cidadãos espanhóis, no destacamento de Monte Txota, onde está o mais importante centro de comunicações do país.
O Tribunal Militar considerou Antany um “psicopata de grau grave”, não sendo isso uma “doença”, mas sim uma “condição com que se nasce e morre” e que não tem “tratamento”.
Na primeira sessão do julgamento no passado dia 26, o réu apenas respondeu às perguntas relativas à sua identificação, a que estava obrigado, e pediu desculpas ao país e às famílias das vítimas.
A defesa oficiosa pediu inicialmente ao colectivo de juízes que levasse em conta que António Manuel Ribeiro colaborou com a justiça ao confessar os crimes.
O advogado, no entanto, não disse se vai recorrer.
Notícia Relacionada
- "Militar é acusado de promover massacre em Cabo Verde", Wikinotícias, 27 de Abril de 2016.
Fontes
- Redacção VOA. Militar autor de massacre em Cabo Verde condenado a 35 anos de prisão — Voz da América, 3 de novembro de 2016
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