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Medicamentos devem ficar mais caros, mas impacto pode ser menor do que o previsto

Fonte: Wikinotícias

31 de março de 2025

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Os preços dos medicamentos comercializados no Brasil devem sofrer aumento a partir desta segunda-feira (31), conforme medida publicada no Diário Oficial da União. A mudança está amparada pela Lei nº 10.742, de 2003, que regula o setor farmacêutico e estabelece um reajuste anual nos valores praticados pelos produtos. No entanto, o impacto direto sobre os consumidores pode demorar a chegar às prateleiras das farmácias.

A maioria dos medicamentos vendidos no país será afetada pelo reajuste, mas os novos valores ainda dependem de confirmação oficial por parte da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão responsável por regular os preços no setor. Segundo estimativas do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), a alta média esperada gira em torno de 5,06% para este ano. Contudo, esse percentual não será aplicado a todos os produtos, já que o ajuste varia conforme a classificação de cada medicamento.

De acordo com as regras estabelecidas, os aumentos permitidos serão divididos em três níveis distintos, considerando fatores como produtividade das indústrias, custos não captados pela inflação e o nível de concorrência no mercado:

Nível 1: 5,06% (cinco inteiros e seis centésimos por cento);

Nível 2: 3,83% (três inteiros e oitenta e três centésimos por cento);

Nível 3: 2,60% (dois inteiros e sessenta centésimos por cento).

Esses índices consideram a inflação acumulada dos últimos 12 meses. Em fevereiro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) alcançou 5,06% em 12 meses. Em 2022, o teto de reajuste foi fixado em 4,5%, o menor patamar desde 2020.