Mais inflação e menor crescimento ofuscam as expectativas econômicas para a América Central em 2022
7 de abril de 2022
O alto custo de vida na América Central continua subindo com a inflação que pode fechar este 2022 em 8,7%, combinando o efeito acumulado do fenômeno global que começou em meados do ano passado e a crise desencadeada pela invasão russa da Ucrânia que desencadeou os preços dos hidrocarbonetos e outros bens.
Um relatório apresentado nos últimos dias pelo Conselho Monetário Centro-Americano (CMCA) projeta que, além da inflação, a recuperação econômica nos níveis esperados para este ano não poderá ser cumprida de acordo com as projeções feitas pelo Fundo Monetário Internacional.
A inflação na região atinge os picos mais altos das últimas décadas, registrando até fevereiro uma média de 5,8% para os países do istmo e alguns com percentuais mais altos, diz o relatório.
A subida dos preços do petróleo e seus derivados, o aumento do custo das matérias-primas, são os catalisadores da subida escalonada que se projecta este ano.
“Essa inflação mais alta será impulsionada principalmente, em primeiro lugar, pelo aumento dos custos no setor de transportes e, em segundo lugar, dependendo da configuração da matriz de geração de energia de cada país, será devido ao aumento dos custos de energia dentro da região”, explica o relatório.
Tanto o setor de hidrocarbonetos quanto o de matérias-primas terão impacto direto em “toda a estrutura de preços dos demais itens”, segundo o estudo do CMCA.
Fontes
- ((es)) Más inflación y menor crecimiento opacan expectativas económicas para Centroamérica en 2022 — Voz da América, 7 de abril de 2022
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