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Kremlin diz que posição dos EUA descartando adesão da Ucrânia à OTAN é satisfatória

Fonte: Wikinotícias
Kremlin

22 de abril de 2025

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O Kremlin afirmou na segunda-feira que a posição do governo do presidente dos EUA, Donald Trump, de descartar a adesão da Ucrânia à OTAN agradou Moscou, mas se recusou a comentar sobre as esperanças de Trump em um acordo para esta semana.

O enviado dos EUA, general Keith Kellogg, disse no domingo que a adesão à OTAN estava "fora de cogitação" para a Ucrânia. Trump afirmou repetidamente que o apoio anterior dos EUA à candidatura da Ucrânia à OTAN era uma das causas da guerra.

"Ouvimos de Washington, em vários níveis, que a adesão da Ucrânia à OTAN está excluída", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a repórteres. "É claro que isso é algo que nos causa satisfação e coincide com a nossa posição."

Peskov afirmou que a adesão da Ucrânia à aliança liderada pelos EUA "representaria uma ameaça aos interesses nacionais da Federação Russa. E, de fato, esta é uma das causas profundas deste conflito."

Putin afirmou repetidamente que a Rússia estaria disposta a encerrar a guerra se a Ucrânia abandonasse oficialmente suas ambições na OTAN e retirasse suas tropas de todo o território de quatro regiões ucranianas reivindicadas e, em sua maioria, controladas pela Rússia.

A Reuters informou em novembro que Putin estava pronto para negociar um acordo com Trump, mas se recusaria a fazer grandes concessões territoriais e insistiria que Kiev abandonasse as ambições de se juntar à OTAN.

Trump disse no domingo que espera que a Rússia e a Ucrânia cheguem a um acordo esta semana para encerrar o conflito na Ucrânia.

Questionado sobre essas declarações, Peskov disse: "Não quero fazer nenhum comentário agora, especialmente sobre o prazo."

"O presidente Putin e o lado russo permanecem abertos à busca por uma solução pacífica. Continuamos trabalhando com o lado americano e, claro, esperamos que esse trabalho produza resultados", disse Peskov.

Ele se recusou a comentar diretamente sobre uma reportagem da Bloomberg de que os Estados Unidos estão preparados para reconhecer o controle russo da Crimeia como parte de um acordo de paz mais amplo.

"O trabalho para encontrar uma solução pacífica não pode, e não deve, ocorrer em público", disse Peskov. "Deve ocorrer de forma absolutamente discreta."