Japão diz que não há planos para grandes concessões nas negociações sobre tarifas dos EUA
14 de abril de 2025
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O primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, afirmou na segunda-feira que seu país não planeja fazer grandes concessões e não se apressará em chegar a um acordo nas próximas negociações tarifárias com o governo do presidente americano, Donald Trump.
O Japão, aliado de longa data dos EUA, foi atingido por tarifas de 24% sobre suas exportações para os Estados Unidos, embora essas tarifas, como a maioria das tarifas "recíprocas" de Trump, tenham sido suspensas por 90 dias, informou a Reuters.
Mas uma alíquota universal de 10% permanece em vigor, assim como uma tarifa de 25% para carros, o que deve ser particularmente doloroso. Os EUA são o maior destino das exportações do Japão e os embarques de automóveis representam cerca de 28% de suas exportações para lá.
Os dois países iniciarão negociações comerciais na quinta-feira em Washington, que devem abranger tarifas, barreiras não tarifárias e taxas de câmbio.
"Não acredito que devamos fazer grandes concessões para concluir as negociações rapidamente", disse Ishiba no parlamento, embora tenha descartado a imposição de tarifas japonesas sobre as importações americanas como contramedida.
"Ao negociar com os Estados Unidos, precisamos entender o que está por trás do argumento de Trump, tanto em termos da lógica quanto dos elementos emocionais por trás de suas opiniões", disse Ishiba, observando que as tarifas americanas têm o potencial de perturbar a ordem econômica global.
Fontes
[editar | editar código-fonte]- ((en)) Japan says no plan for big concessions in talks on US tariffs — Tasnim News, 14 de abril de 2025
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