Guam conta os estragos deixados pelo tufão Mawar, o mais forte a atingir a ilha em 21 anos

Fonte: Wikinotícias

27 de maio de 2023

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram LinkedIn Reddit
Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

Mawar causou destruição na região leste e norte da pequena ilha

"O que costumava ser uma selva agora parece palitos de dente", disse Landon Aydlett, meteorologista do Serviço Nacional de Meteorologia, sobre como ficaram as árvores em Guam após a passagem do tufão Mawar na quarta à tarde à nordeste da ilha. O sistema, segundo o portal especializado Windy, é o mais forte a atingir a ilha em 21 anos.

Na quinta-feira, problemas na infraestrutura eram generalizados na ilha, com falta de energia e água em toda ilha. Ontem, sexta, 40% dos habitantes ainda não tinham luz e 50% estavam sem água, com Jesse Alig, prefeito de Piti e presidente do Conselho de Prefeitos de Guam, reclamando dos preparativos feitos pelo governo. Ele disse ao The Guam Daily Post que "pré-tempestade eles disseram que estavam prontos; pós-tempestade, eles estão longe de estar prontos".

Turistas também foram afetados, já que o Aeroporto Internacional AB Won Pat só retomará os voos na terça-feira. A administração do local informou que áreas de estacionamento do aeroporto foram danificadas e portanto os voos agora não são seguros. Apenas uma parte da pista opera para voos humanitários, ou seja, para a chegada de ajuda de outros países.

Apoio dos Estados Unidos

A FEMA dos EU colocou a estrutura necessária à disposição dos governos de Guam e das Ilhas Marianas do Norte, com mais de 400 funcionários trabalhando com voluntários e autoridades para garantir alimentos e outros itens necessários para ajudar quem perdeu sua casa ou foi desalojado pela tempestade.

O presidente Biden emitiu uma "declaração de grande desastre para Guam na quinta-feira", o que desbloqueia financiamento adicional da FEMA para ajudar o território a se recuperar.

O governo das Ilhas Marianas, onde não houve danos graves, também ofereceu toda ajuda ao governo de Guam, relembrando que quando as ilhas foram atingidas pelos supertufões Soudelor, Mangkhut e Yutu em 2015 e 2018, o governo guamês também se colocou à disposição.

Mortos e feridos

Em Guam três pessoas estão desaparecidas no mar: duas pessoas que nadavam no mar da Ilha de Alupang na quarta à tarde e um jovem que nadava, com cinco amigos, no canal Hågat Marina na quinta à tarde. Alertas estavam em vigor desde terça-feira com avisos para que ninguém entrasse no mar devido à agitação marítima.

Já nas Ilhas Marianas não houve relatos de mortes ou feridos.

Notícias Relacionadas

Fontes