Google, Facebook, Twitter e Wikipédia encabeçam os protestos contra lei SOPA

Fonte: Wikinotícias
Jimmy Wales, Presidente Emérito da Fundação Wikimedia, preguntou aos usuários da Wikipédia sobre a posibilidade de fechar o síte.
Imagem: Manuel Archain/Fundação Wikimedia.

Estados Unidos • 11 de janeiro de 2012

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Em protesto contra o projeto de lei SOPA (em inglês Stop Online Piracy Act, 'Lei Pare com a Pirataria Online'), as empresasGoogle, Facebook e Twitter, assim como Amazon.com e Wikimedia planejam fechar seus sites em 23 de janeiro, um dia antes da data limite para a aprovação desta lei. O protesto se dá devido a que se realizaria o fechamento dos sites suspeitos de pirataria sem investigações prévias.

Previamente, Jimmy Wales, Presidente Emérito da Wikimedia Foundation (ou Fundação Wikimedia), pediu usuários de Wikipédia em inglês sobre a possibilidade de fechar o site em protesto contra o projeto de lei. Além de Wales, outras personalidades que se opõem a esta lei são Sergey Brin, co-fundador do Google, Eric Schmidt, ex-presidente do Google, e Vinton Cerf, considerado um dos "pais" da Internet.

Outros cibersites que fechariam este dia são Yahoo!, Foursquare, a Fundação Mozilla, AOL, eBay, Etsy, PayPal, LinkedIn, OpenDNS e Zynga.

Fazer algo como este é por suposto um assunto muito, muito importante sem precedentes na Wikipédia.

Jimmy Wales, Fundação Wikimedia (Presidente Emérito)

Apesar apoio seu objetivo de reduzir a infração de direitos de autor (na qual não creio que esses projetos loguem), estou surpreso que os nossos legisladores contemplem tais medidas que nos equiparariam com os países mais opressivos do mundo.

Sergey Brin, Google (co-fundador)

Protestos Anteriores[editar | editar código-fonte]

Em novembro do ano passado, a plataforma Tumblr fechou intencionalmente seu serviço aos usuários, que tiveram a opção de comunicar-se com seus respectivos representantes (ou congressistas) para expressar suas preocupações, gerando cerca de 90.000 chamadas.

Os protestos contra SOPA foram dominantes em dezembro, quando mais de 37.000 domínios de Reddit foram transferidos para protestar contra a registradora(PT-BR) ou registadora(PT-PT) de dominios Go Daddy, na qual reverteu o seu apoio inicial pelo SOPA após o descontetamento de muitos de seus clientes.

Este tipo de coisas não sucedem porque as empresas geralmente não querem por aos seus usuários desta posição. A diferença é que estes projetos de lei mudam muito fundamentalmente a forma em que funciona a Internet. A gente têm que entender o efeito que esta legislação de interesse especial vontade em aqueles quem usam a Internet.

Markham Erickson, NetCoalition (Diretor Executivo)

Projeto de Lei[editar | editar código-fonte]

SOPA é um projeto de lei que estende os poderes (ou competências) do Departamento de Justiça dos Estados Unidos (do inglês United States Department of Justice) e amplia as capacidades dos detentores (ou titulares) de direitos autorais para combater o tráfico on-line de conteúdos e produtos protegidos, mediante à restrição ao acesso a empresas que fornecem um serviço de facilitação de pagamento, a restrição nos motores de busca que vinculam com tais sites e o requerimento dos provedores da Internet que bloqueiem o acesso a tais sites.

Os sites falsos que roubam produtos inovadores e criativos nos Estados Unidos atraem mais de 53 milhões de visitas por ano e ameaça mais de 19 milhões de empregos nos Estados Unidos.

Câmara de Comércio dos Estados Unidos

O projeto de lei também tem partidários, tais como 3M, Adidas, Burberry, CVS (em inglês Sistema do Veículo controlado pelo Computador), News Corporation e ITIF (em inglês Tecnologia da Informação e Fundação da Inovação).


"O objetivo da SOPA são ciber-páginas estrangeiros que vendem medicamentos falsificadas e cópias roubadas de filmes de Hollywood [...] não há sites americanos, como YouTube ou teu blog favorito", escreveu Richard Bennett, investigador sênior de ITIF para New York Post, expressando a necessidade desta lei. "Os criminosos da Internet que vendem medicamentos falsos ou filmes pirateados simplesmente se instalam na China ou em uma ilha remota república insular, a saber que não se verão perseguidos pela polícia, independentemente de quantas vidas ou postos de trabalho estado-unidense põem em perigo".

Noticias Relacionadas[editar | editar código-fonte]

Fontes[editar | editar código-fonte]

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