Forças iemenitas prometem atacar navios ligados a Israel em meio a bloqueio marítimo
4 de novembro de 2024
As Forças Armadas do Iêmen se comprometeram a continuar atacando todas as embarcações afiliadas a Israel em águas regionais, independentemente de mudanças de propriedade ou bandeiras, como parte de seu bloqueio marítimo.
As Forças Armadas do Iêmen anunciaram no domingo que sustentariam ataques a navios ligados a Israel em águas próximas, alertando que as tentativas de empresas afiliadas a Israel de evitar sanções por meio de transferências de propriedade ou mudança de bandeira não alterariam sua posição.
O porta-voz das Forças Armadas do Iêmen, brigadeiro-general Yahya Saree, enfatizou que várias empresas de navegação ligadas a Israel estão tentando contornar as medidas punitivas do Iêmen vendendo ativos ou alterando registros.
Saree alertou que qualquer entidade que lide com essas empresas ou embarcações estaria sujeita a punição, proibida de entrar em águas controladas pelo Iêmen.
Ele reiterou que a resposta das forças iemenitas não seria afetada por qualquer mudança na propriedade ou bandeiras de navios ligados a Israel.
"Informações de inteligência confirmam que muitas empresas de navegação inimigas israelenses estão trabalhando para vender seus ativos e transferir suas propriedades de transporte marítimo para outras empresas ou registrá-las sob outros nomes como um meio de contornar as medidas punitivas impostas pela República do Iêmen a esses navios e empresas", disse Saree.
O general declarou ainda que o bloqueio marítimo do Iêmen e o ataque a navios afiliados a Israel persistiriam até que Israel cessasse suas agressões contra Gaza e o Líbano e suspendesse o cerco a Gaza.
"As Forças Armadas do Iêmen continuam a impor o bloqueio marítimo ao inimigo israelense e visam todos os navios afiliados, associados ou que se dirigem a ele. Este bloqueio permanecerá em vigor até que a agressão pare, o bloqueio a Gaza seja suspenso e a agressão ao Líbano cesse", afirmou Saree.
Desde outubro de 2023, as forças armadas iemenitas lançaram vários ataques com mísseis contra alvos israelenses, tanto em territórios ocupados quanto em navios ligados a Israel.
A campanha militar genocida israelense contra Gaza, que começou em outubro do ano passado, levou a mais de 43.300 mortes de palestinos, principalmente entre mulheres e crianças. Ataques aéreos e de artilharia contínuos exacerbaram as condições humanitárias na Faixa de Gaza, deixando a população com necessidade crítica de comida, água e suprimentos médicos.
Fontes
[editar | editar código-fonte]- ((en)) Yemeni Forces Vow to Target Israel-Linked Ships amid Maritime Blockade — Tasnim News Agency, 4 de novembro de 2024
Esta notícia é uma transcrição parcial ou total da Tasnim News. |