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FT: UE teme que Trump abandone a Ucrânia

Fonte: Wikinotícias
Donald Trump

30 de abril de 2025

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Autoridades da União Europeia estão preocupadas com a possibilidade de o presidente dos EUA, Donald Trump, estar prestes a abandonar seus esforços para encontrar uma solução diplomática para a guerra na Ucrânia, informou o Financial Times.

Durante sua campanha eleitoral, Trump prometeu repetidamente pôr fim rapidamente aos conflitos entre Moscou e Kiev. No entanto, após os primeiros 100 dias de seu segundo mandato na Casa Branca, ele não conseguiu que os dois lados se engajassem em negociações diretas ou concordassem com um cessar-fogo total de 30 dias proposto por Washington.

A relutância da Rússia em ceder às principais demandas dos EUA e da Ucrânia e a "complexidade geral do conflito" levaram Trump a repensar seu compromisso com o processo de paz, informou o Financial Times na segunda-feira, citando autoridades da Europa Ocidental não identificadas.

Uma autoridade sugeriu que Trump estava "criando uma situação em que ele se dá desculpas para ir embora e deixar que a Ucrânia e nós [UE] resolvam".

Outra fonte, que teria sido informada sobre as discussões, afirmou que autoridades americanas estão "com medo de realmente não conseguirem nada nas negociações com a Rússia" e começaram a apresentar ideias para um acordo que se encaixaria no cronograma rápido de Trump para alcançar a paz.

A "impaciência" do presidente americano em relação ao fim do conflito é um "problema", acrescentou a fonte.

Um alto funcionário ucraniano também disse ao Financial Times que acredita haver uma "séria possibilidade" de Washington abandonar Kiev.

Trump disse no domingo que deseja que um acordo entre a Rússia e a Ucrânia seja alcançado em "duas semanas ou menos".

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, alertou no fim de semana que os EUA poderiam se desvincular do processo de paz se não observassem um rápido progresso nas discussões.

Washington agora está tentando "determinar se este é um empreendimento no qual queremos continuar envolvidos", disse Rubio ao programa Meet the Press, da NBC News.