Extremista Sara Geromini diz que Planalto ordenava em quem bater e que agora tem vergonha de Bolsonaro

Fonte: Wikinotícias

19 de agosto de 2020

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A extremista Sara Geromini disse em entrevista para o jornal O Globo que sente "vergonha de quando saía na rua gritando ‘mito'", numa referência a Jair Bolsonaro, de quem era simpatizante e aliada. “Eu me decepcionei demais com o Bolsonaro. O governo dele foi uma grande ilusão para os conservadores", acrescentou.

Ela também disse que ordens partiam de dentro o Palácio do Planalto sobre a quem ela e aliados deveriam direcionar ataques durante os protestos extremistas. "Nós recebíamos diretrizes diretas do Planalto. A Carla Zambelli e a Bia Kicis diziam em quem a gente deveria bater ou não. Tínhamos certeza que, se acontecesse alguma coisa, teríamos um respaldo legal, jurídico e econômico. O que aconteceu foi o contrário”, afirmou para a publicação.

Sara, uma extremista conservadora, envolveu-se em diversas polêmicas desde que Bolsonaro assumiu a presidência, como a de divulgar o nome de uma menina de 10 anos que havia sido autorizada pela Justiça a fazer um aborto de um bebê fruto de um estupro. À época, Sara teve suas contas no Instagram, Twitter e YouTube excluídas ou bloqueadas. Meses antes, ela já havia sido presa por envolvimento com fake news e por ameaças aos ministros do STF.

Em 2019, Sara havia sido nomeada pela ministra da Família e Direitos Humanos Damares Alves como chefe da Coordenação Geral de Atenção Integral à Gestante e à Maternidade, recebendo um salário de R$ 5.685, o que fez, em 2020, o Coletivo de Advocacia em Direitos Humanos (CADHu) mover uma ação na Justiça Federal para obrigar Damares a explicar quais haviam sido os critérios técnicos para esta escolha.

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