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Estados Unidos dizem que Coreia do Norte enviou 10.000 soldados para se juntar à guerra russa na Ucrânia

Fonte: Wikinotícias

28 de outubro de 2024

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Estima-se que 10.000 soldados norte-coreanos foram enviados à Rússia para treinar e lutar contra a Ucrânia nas "próximas semanas", anunciou o Pentágono.

Alguns dos 10.000 soldados norte-coreanos enviados para o leste da Rússia para treinamento - acima de uma estimativa inicial dos EUA de 3.000 na semana passada - se aproximaram da fronteira ucraniana, disse a porta-voz do Pentágono, Sabrina Singh, na segunda-feira, informou a Al Jazeera.

"Uma parte desses soldados já se aproximou da Ucrânia e estamos cada vez mais preocupados que a Rússia pretenda usar esses soldados em combate ou apoiar operações de combate contra as forças ucranianas no Oblast de Kursk, na Rússia, perto da fronteira com a Ucrânia", disse Singh a repórteres.

O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, disse que o destacamento militar norte-coreano ameaça tanto a segurança nacional de seu país quanto a comunidade internacional, denunciando na terça-feira o que descreveu como cooperação militar "ilegal" entre a Rússia e a Coreia do Norte.

O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, disse na segunda-feira que a implantação norte-coreana representa "uma escalada significativa" no conflito na Ucrânia.

Um funcionário do Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte não confirmou relatos da mídia sobre o envio de tropas para a Rússia, mas disse que se Pyongyang tivesse tomado tal ação, ele acreditava que estaria de acordo com as normas internacionais.

Moscou inicialmente rejeitou relatos sobre o envolvimento norte-coreano em sua guerra contra a Ucrânia como "notícias falsas". Mas o presidente Vladimir Putin não negou que as tropas norte-coreanas estão na Rússia e disse que era uma questão interna de como ele implementou qualquer tratado de parceria com Pyongyang.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, minimizou os comentários de Rutte na segunda-feira e observou que Pyongyang e Moscou assinaram um pacto de segurança conjunto em junho passado.