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Estados Unidos autorizam inteligência para ataques da Ucrânia contra energia russa

De Wikinotícias

2 de outubro de 2025

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Nessa quinta (2), o Wall Street Journal informou que o governo dos Estados Unidos permitiu que agências de inteligência e o Pentágono compartilhassem informações com a Ucrânia para realizar ataques com mísseis de longo alcance contra a infraestrutura energética da Rússia.

A autorização representa a primeira vez que o governo de Donald Trump (Partido Republicano) permite o compartilhamento de informações de inteligência para ataques à infraestrutura energética na Rússia. Apesar dos Estados Unidos já terem apoiado ataques com drones e mísseis, o novo fornecimento de informações de inteligência possibilitará uma maior precisão contra refinarias e oleodutos.

A estratégia visa diminuir a habilidade do Kremlin de custear a guerra, privando-o de rendimentos oriundos do petróleo. As autoridades dos Estados Unidos ainda esperam instruções oficiais da Casa Branca para dar início ao processo.

Trump fez a escolha pouco antes de criticar Vladimir Putin em um post nas redes sociais, dizendo que a Ucrânia poderia retomar todo o território invadido. Além disso, ele tem pedido que os aliados da OTAN forneçam apoio similar.

Segundo a reportagem, o presidente Donald Trump deu permissão para que as agências de inteligência dos Estados Unidos e o Departamento de Guerra ajudem a Ucrânia nos ataques. As autoridades dos Estados Unidos também se comunicaram com os aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para obter assistência com informações delicadas. O objetivo seria realizar ataques dentro do território russo.

Os alvos da operação abrangeriam as infraestruturas energéticas da Rússia, incluindo refinarias, oleodutos e usinas, o que poderia impactar as exportações de petróleo e combustíveis. Trump tem condenado a Índia e nações europeias por adquirirem esses itens.

De acordo com o Wall Street Journal, os Estados Unidos ainda não decidiram se enviarão mísseis de longo alcance, como o Tomahawk, que pode atingir alvos a até 2.500 km de distância. Com esse modelo, as forças ucranianas teriam a capacidade de atacar alvos em praticamente todo o território russo.

Segundo a reportagem, a inteligência, quando combinada com armas mais potentes, tem o potencial de causar danos significativos à infraestrutura energética russa e desativar defesas aéreas.

Na segunda-feira (29), a Rússia declarou que o fornecimento de mísseis de longo alcance à Ucrânia constituiria uma intensificação do conflito. O presidente Vladimir Putin afirmou que poderia atacar bases militares dos países que enviarem mísseis para a Ucrânia.