Venezuela entre os países mais corruptos do mundo: diferenças entre revisões

Fonte: Wikinotícias
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Criou uma página
(Sem diferenças)

Revisão das 20h33min de 25 de janeiro de 2022

25 de janeiro de 2022

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram LinkedIn Reddit
Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

A luta contra a corrupção nos países latino-americanos estagnou nos últimos três anos, de acordo com um relatório da Transparência Internacional divulgado na terça-feira.

O relatório da Transparência Internacional, uma organização sem fins lucrativos com sede em Berlim focada no combate à corrupção, informou que o relatório avalia 180 nações ao redor do mundo quanto aos níveis percebidos de corrupção no setor público.

“O que observamos é que os governos populistas utilizam medidas que têm a ver com a concentração de poder institucionalmente que afetam a qualidade institucional dos países ou medidas que tentam cooptar o judiciário, para avançar a justiça gerando ataques à independência. por sua vez, tem impacto na impunidade em matéria de corrupção", disse a diretora da Transparência Internacional, Delia Ferreira Rubiol.

Haiti, Nicarágua e Venezuela foram os países latino-americanos com a pior pontuação.

A Transparência Internacional admite que “a deterioração das qualidades institucionais e o aumento da corrupção obviamente afetam a capacidade dos países de responder às necessidades da população”.

“O dinheiro que se perde na corrupção e que vai para os bolsos privados é o dinheiro que falta na educação, na saúde, na infraestrutura, nas condições sanitárias adequadas, e isso afeta claramente a população”, disse Ferreira Rubiol.

Em nota à imprensa, Ferreira Rubiol afirmou que “os países das Américas estão totalmente presos no combate à corrupção. Líderes corruptos atacam ativistas e consolidam seu poder, enquanto direitos de imprensa, liberdade de expressão e liberdade de associação estão sob ataque.”

"Insistimos na necessidade de reforçar os controlos democráticos e o respeito pelas liberdades democráticas (...) como condições essenciais para um combate eficaz à corrupção", sublinhou Ferreira Rubiol durante o diálogo com a VOA .

O relatório alerta sobre o "autoritarismo" na Nicarágua e El Salvador e a repressão contra a imprensa e a oposição política na Venezuela, assegurando que os direitos civis e políticos são "fundamentais para democracias sem corrupção".

“São necessárias ações fortes para reverter essa tendência, proteger a sociedade civil e defender os direitos humanos e a democracia”, acrescentou o presidente da organização.

Fontes