Sesc abre em Pelotas Festival Internacional de Música: diferenças entre revisões

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Revisão das 21h29min de 28 de março de 2020

Agência Brasil

14 de janeiro de 2019

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O Serviço Social do Comércio (Sesc) abre hoje (14) à noite, em Pelotas, Rio Grande do Sul, seu 9º Festival Internacional de Música. Considerado um dos maiores eventos de música clássica na América Latina, o evento se estenderá até o próximo dia 25, englobando 60 espetáculos e 24 cursos musicais, todos gratuitos, dos quais participarão professores de 15 países, incluindo o Brasil.

Pelotas é sede do festival desde sua primeira edição por reunir universidades, rede hoteleira, teatral e de restaurantes em um perímetro próximo, facilitando o deslocamento de músicos e alunos.

O concerto de abertura será feito pelo coletivo Sphaera Mundi Orquestra, tendo como solista a violinista argentina Lucia Luque, às 20h30, no Teatro Guarani, após um cortejo musical que desfilará pela cidade, com todos os participantes. A expectativa é que mais de 30 mil pessoas assistam aos espetáculos.

Segundo o gerente de Cultura do Sesc do Rio Grande do Sul, Sílvio Bento, o festival se divide em três eixos: pedagógico, social e cultural. “O eixo pedagógico diz respeito aos cursos que são oferecidos de todos os instrumentos de orquestra”, explicou à Agência Brasil Sílvio Bento.

Países

Mais de 1,1 mil alunos do Peru, da Argentina, do Chile e do Uruguai e de 12 estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Bahia, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Minas Gerais, Paraná, Goiás, Pará, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Espírito Santo se inscreveram para as cerca de 320 vagas disponibilizadas. Hoje (14) pela manhã, já ocorreram as primeiras aulas. Os professores são oriundos do Brasil e de países como Colômbia, Estados Unidos, China, Argentina, Itália, Nova Zelândia, Alemanha, Uruguai, Bielorrússia, França, Turquia, Rússia e Japão. Além de dar aulas, os professores farão apresentações durante o festival.

Amanhã (15), está prevista a apresentação do maestro argentino Carlos Buono, de 76 anos, ícone do bandoneón, instrumento musical de palhetas livres, semelhante a uma concertina, utilizado principalmente na região do Rio da Prata, no Uruguai e na Argentina, onde é o principal instrumento da orquestra de tango.

Doce e música

Para valorizar a comunidade pelotense, famosa pela fabricação de doces, os organizadores do festival estão usando o slogan "o lado doce da música". No final do ano passado, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) concedeu a Pelotas o título de Patrimônio Imaterial do Brasil, reconhecendo a tradição doceira do município gaúcho.

“É um cartão de visitas de Pelotas a questão dos doces, sejam os doces finos, de tradição portuguesa, sejam os doces enlatados em conservas e compotas”, diz Sílvio Bento. Desse modo, foi criada uma ligação entre o prazer da música e o prazer do doce, ressaltou.

Segundo o Sesc, o festival é uma oportunidade de valorizar no Brasil e no exterior a cultura e o turismo de Pelotas.

Entre as atrações do festival destaca-se ainda o encontro nacional de orquestras jovens do Sesc, que reunirá grupos do Piauí, de Sergipe e de Minas Gerais. As orquestras jovens são formadas por alunos de 10 a 18 anos, que integram projetos sociais e educativos do Sesc e de instituições públicas. Os jovens participam de aulas de contrabaixo, violino, viola, violoncelo, musicalização e prática de conjunto promovidas pelo Sesc. Parte desse trabalho musical poderá ser conferido nas apresentações que começam amanhã (15) e vão até a quinta-feira (24) da próxima semana em igrejas da cidade, entre as quais a Catedral do Redentor, no centro.

Outra novidade é a implementação do choro na grade de cursos, abrindo espaço para o aprendizado de violão, acordeon, bandolim e cavaquinho, além dos sopros e a percussão.

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