Depois do Brasil, governo da Argentina reconhece a existência do Estado palestino: diferenças entre revisões

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Israel classificou como "lamentável" e "decepcionante" a decisão argentina, afirmou o porta-voz do ministério israelense das Relações Exteriores, Yigal Palmor. Segundo ele, "é uma declaração decepcionante que vai contra o espírito dos acordos entre Israel e os palestinos, e contra as negociações de paz".
Israel classificou como "lamentável" e "decepcionante" a decisão argentina, afirmou o porta-voz do ministério israelense das Relações Exteriores, Yigal Palmor. Segundo ele, "é uma declaração decepcionante que vai contra o espírito dos acordos entre Israel e os palestinos, e contra as negociações de paz".


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Revisão das 23h50min de 20 de julho de 2018

Mapa de Israel e da Palestina em 1949.

Agência Brasil

7 de dezembro de 2010

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O ministro das Relações Exteriores da Argentina, Héctor Timerman, anunciou agora há pouco que a presidenta Cristina Kirchner reconheceu a Palestina como um Estado livre e independente, dentro das fronteiras existentes em 1967 e de acordo com o que seja determinado a partir da continuidade das negociações. Uma carta foi enviada ao presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, formalizando o reconhecimento. Na sexta-feira passada (3), o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva enviou carta a Mahmoud Abbas com o mesmo teor.

De acordo com o chanceler Timernan, a Argentina vem sustentando o direito de o povo palestino constituir um Estado independente, assim como o direito de Israel de viver em paz com seus vizinhos, dentro de fronteiras seguras e internacionalmente reconhecidas. “Com este objetivo, a Argentina sempre apoiou as iniciativas da comunidade internacional dirigidas a obter uma solução justa, pacífica e definitiva do conflito israelense-palestino."

O chanceler afirmou que o governo argentino compartilha com o Brasil e com o Uruguai a certeza de que chegou o momento de reconhecer a independência palestina, "considerando necessário transmitir, com esta decisão, o profundo interesse de nosso país para que se consiga avançar definitivamente no processo de negociação que leve ao estabelecimento da paz no Oriente Médio".

Timerman lembrou que a Autoridade Palestina abriu uma missão diplomática em Buenos Aires, em 1996 e, em 2008, a Argentina instalou uma representação diplomática em Ramallah. Em novembro de 2009, o presidente Mahmoud Abbas visitou o país e foi recebido por Cristina Kirchner.

A Argentina sempre se pronunciou a favor do respeito aos direitos humanos, contra o terrorismo e ao uso desproporcional da força, assim como declarou sua firme oposição à política das autoridades de Israel de manter assentamentos nos territórios ocupados. É importante ressaltar que o reconhecimento do governo argentino soma-se a mais de 100 outros Estados, e reflete o crescente consenso da comunidade internacional sobre o status da Palestina.

Timernan também disse que o Mercosul - formado pela Argentina, pelo Brasil, pelo Paraguai e pelo Uruguai - mantém relações de amizade e de cooperação com Israel, "que se refletiram no acordo de livre comércio firmado com aquele Estado”. O acordo com Israel foi o primeiro que se realizou com um país fora do bloco regional. A relação bilateral entre a Argentina e Israel tem se fortalecido com os diversos intercâmbios políticos e de cooperação econômica, comercial, cultural e científica. Segundo o chanceler, a Argentina ratifica sua posição sobre o direito de Israel de ser "reconhecido por todos e de viver em paz e segurança dentro de suas fronteiras".

Israel classificou como "lamentável" e "decepcionante" a decisão argentina, afirmou o porta-voz do ministério israelense das Relações Exteriores, Yigal Palmor. Segundo ele, "é uma declaração decepcionante que vai contra o espírito dos acordos entre Israel e os palestinos, e contra as negociações de paz".

Fontes