Apresentado Alabardas, novela póstuma de José Saramago: diferenças entre revisões

Fonte: Wikinotícias
[edição não verificada][edição verificada]
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m 6 edições importadas de es:Presentan_Alabardas,_novela_póstuma_de_José_Saramago: por fusão dos históricos
por fusão dos históricos
Linha 1: Linha 1:
{{Cultura}}
{{literatura}}
{{Fecha|3 de octubre de 2014}}
{{data|3 de outubro de 2014}}
Este miércoles, cinco años después de que {{w|José Saramago}} anunciara, durante la presentación de ''{{w|Caín (novela)|Caín}}'', la que sería su última novela: ''Alabardas'', se presentó mundialmente en el {{w|Teatro Nacional Doña María II}} su "grito contra la violencia". A través de un videos de seis minutos grabado en junio de 2009, Saramago habló una última vez con sus lectores. ''Alabardas'', editada por {{w|Alfaguara (editorial)|Alfaguara}}, se trata de "el último de sus aullidos en busca de un mundo mejor". "Se hace todo lo que se puede contra la droga, pero, ¿qué se hace contra el tráfico de armas? Nada", criticaba Saramago en el video (Video: [http://www.youtube.com/watch?v=FUvWxPOimCE Alabardas, Alabardas, Espingardas, Espingardas – Declarações de José Saramago]).
Nesta quarta-feira, cinco anos após {{p|José Saramago}} anunciara, durante a apresentação de ''{{w|Caín (livro)|Caín}}'', o que seria seu último romance: ''{{p|Alabardas}}'', é apresentada mundialmente no {{p|Teatro Nacional D. Maria II|Teatro Nacional Dona Maria II}} o seu "grito contra a violência." Através de um vídeo de seis minutos gravado em junho de 2009, Saramago falou pela última vez com seus leitores. ''Alabardas'', editada pela {{p|Alfaguara}}, se trata de "o último de seus uivos em busca de um mundo melhor". "Se faz tudo o que pode ser contra a droga, porém, que se faz contra o tráfico de armas? Nada", criticava Saramago no vídeo (Video: [http://www.youtube.com/watch?v=FUvWxPOimCE Alabardas, Alabardas, Espingardas, Espingardas – Declarações de José Saramago]).


''Alabardas'' consta de tres capítulos con notas del escritor e ilustraciones del también {{w|Nobel de Literatura}} {{w|Günter Grass}}; es un alegato contra la {{w|guerra}} y la {{w|industria armamentística}}, relatado por un marido amante de las armas y una esposa que las aborrece. En el medio, Saramago aprovecha para señalar las "contradicciones del ser humano y denunciar el poder del dinero para corromper".
''Alabardas'' conta de três capítulos com notas do escritor e ilustrações do também {{p|Nobel de Literatura}}, {{p|Günter Grass}}; é um argumento contra a {{p|guerra}} e a {{p|Indústria bélica|indústria armamentista}}, relatado por um marido amante das armas e uma esposa que as abomina. No meio, Saramago aproveita para apontar as "contradições do ser humano e denunciar o poder do dinheiro para corromper".


Al evento en el Teatro Nacional acudieron el juez {{w|Baltasar Garzón}} y el escritor {{w|Roberto Saviano}}, así como las editoras del escritor portugués en {{w|Brasil}}, {{w|Italia}}, {{w|Portugal}} y {{w|España}}, además de 800 personas. Garzón y Saviano, amigos de Saramago, destacaron el mensaje antibelicista de la obra. También comentaron que la publicación ocurre en un momento idóneo, especialmente por las tensiones en {{w|Oriente Medio}} ante la situación con el {{w|Estado Islámico de Irak y el Levante}}.
O evento no Teatro Nacional compareceram o juiz {{w|Baltasar Garzón}} e o escritor {{w|Roberto Saviano}}, assim como as editoras do escritor português no {{p|Brasil}}, {{p|Itália}}, {{p|Portugal}} e {{p|Espanha}}, além mais de 800 pessoas. Garzón e Saviano, amigos Saramago, destacaram a mensagem anti-belicista da obra. Também comentaram que a publicação ocorre em um momento idôneo, especialmente pelas tensões no {{p|Oriente Médio}} ante a situação com o {{p|Estado Islâmico do Iraque e do Levante|Estado Islâmico}}.


"El tráfico de armas es el capítulo pendiente. Se forman guerras para promover armamento", señaló Garzón. Por su parte, Saviano aseguró que "el hecho de vivir en una contradicción no nos convierte en esclavos para no poder escoger", situación que vive uno de los protagonistas de la obra. Finalmente, ambos concluyeron que los gobernantes harían bien en leer ''Alabardas'', aunque se mostraron escépticos ante su capacidad emocional. La obra se publicada primero en {{w|Europa}} y {{w|Latinoamérica}} en {{w|Idioma portugués|portugués}}, {{w|Idioma italiano|italiano}}, {{w|Idioma español|español}} y {{w|Idioma catalán|catalán}}.
"O tráfico de armas é o capítulo pendente. Se formam guerras para promover armamento", disse Garzón. Por outro lado, Saviano disse que "o fato de viver em uma contradição não nos torna em escravos para não poder escolher", situação que vive um dos protagonistas da obra. Finalmente, ambos concluem que os governantes fariam bem em ler ''Alabardas'', embora se mostraram céticos ante sua capacidade emocional. A obra foi publicada pela primeiramente na {{p|Europa}} e {{p|América Latina}} em {{p|língua portuguesa|português}}, {{w|língua italiana|italiano}}, {{w|língua espanhola|espanhol}} e {{w|língua catalã|catalão}}.
{{cquote|Os governos mais democráticos compram e vendem armas, com o pretexto de que devem defender seu território. Muitas vezes não têm que defender-se de nada, porque nada lhes ataca. [...] Ao igual que Deus, os exércitos tampouco são de fiar. Não se confie nas bandas de músicas dos exércitos, nem de seus bonitos estandates.|José Saramago}}

{{opine}}
{{cquote|Los gobiernos más democráticos compran y venden armas, con el pretexto de que deben defender su territorio. Muchas veces no tienen que defenderse de nadie, porque nadie les ataca. [...] Al igual que Dios, los ejércitos tampoco son de fiar. No se fíen de las bandas de música de los ejércitos ni de sus bonitos estandartes.|José Saramago}}
== Fontes ==

*{{fonte|idioma=es|autor=Redação|url=http://www.clarin.com/sociedad/Vuelve-Jose-Saramago-alegato-armas_0_1223278099.html|título=Vuelve José Saramago con un alegato contra las armas|pub=Clarín (jornal)|data=3 de outubro de 2014}}
{{Opina}}
*{{fonte|idioma=es|autor=Javier Martín|url=http://cultura.elpais.com/cultura/2014/10/02/actualidad/1412273222_461650.html|título=El último grito de José Saramago es contra la guerra|pub=El País|data=2 de outubro de 2014}}

*{{fonte|idioma=es|autor=EFE|url=http://noticias.lainformacion.com/politica/equipamiento-militar/garzon-y-saviano-presentan-el-postumo-alegato-de-saramago-contra-las-armas_VRDFVsGmJjgRALtF7al2G3/|título=Garzón y Saviano presentan el póstumo alegato de Saramago contra las armas|pub=La Información|data=2 de outubro de 2014}}
== Fuentes ==
*{{fuente|idioma=es|url=http://www.clarin.com/sociedad/Vuelve-Jose-Saramago-alegato-armas_0_1223278099.html|título=Vuelve José Saramago con un alegato contra las armas|autor=Redacción|pub=Clarín (periódico)|fecha=3 de octubre de 2014}}
*{{fonte|idioma=es|autor=dpa|url=http://www.elmundo.es/cultura/2014/09/24/54229baae2704ec56d8b4576.html|título=Sale a la luz la novela póstuma incompleta de Saramago|pub=El Mundo|data=24 de setembro de 2014}}
{{tradução|es|Presentan Alabardas, novela póstuma de José Saramago|415481|13 de outubro 2014}}
*{{fuente|idioma=es|url=http://cultura.elpais.com/cultura/2014/10/02/actualidad/1412273222_461650.html|título=El último grito de José Saramago es contra la guerra|autor=Javier Martín|pub=El País|fecha=2 de octubre de 2014}}
{{mídias sociais}}
*{{fuente|idioma=es|url=http://noticias.lainformacion.com/politica/equipamiento-militar/garzon-y-saviano-presentan-el-postumo-alegato-de-saramago-contra-las-armas_VRDFVsGmJjgRALtF7al2G3/|título=Garzón y Saviano presentan el póstumo alegato de Saramago contra las armas|autor=EFE|pub=La Información|fecha=2 de octubre de 2014}}
<!--{{notícia protegida}} ou {{arquivada}}-->
*{{fuente|idioma=es|url=http://www.elmundo.es/cultura/2014/09/24/54229baae2704ec56d8b4576.html|título=Sale a la luz la novela póstuma incompleta de Saramago|autor=dpa|pub=El Mundo|fecha=24 de septiembre de 2014}}
[[Categoria:América]]

[[Categoria:América Latina]]
{{Publicado}}
[[Categoria:Ásia]]
{{archivada}}
[[Categoria:Europa]]

[[Categoria:Oriente Médio]]
[[Categoría:Portugal]]
[[Categoría:Europa]]
[[Categoria:Brasil]]
[[Categoria:Espanha]]
[[Categoría:Premio Nobel]]
[[Categoria:Itália]]
[[Categoría:Literatura]]
[[Categoria:Portugal]]
[[Categoria:Catalunha]]
[[Categoria:Estado Islâmico]]
[[Categoria:Literatura]]
[[Categoria:Guerras]]
[[Categoria:Prêmio Nobel]]

Revisão das 16h49min de 15 de maio de 2016

3 de outubro de 2014

Email Facebook X WhatsApp Telegram LinkedIn Reddit

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

Nesta quarta-feira, cinco anos após José Saramago anunciara, durante a apresentação de Caín, o que seria seu último romance: Alabardas, é apresentada mundialmente no Teatro Nacional Dona Maria II o seu "grito contra a violência." Através de um vídeo de seis minutos gravado em junho de 2009, Saramago falou pela última vez com seus leitores. Alabardas, editada pela Alfaguara, se trata de "o último de seus uivos em busca de um mundo melhor". "Se faz tudo o que pode ser contra a droga, porém, que se faz contra o tráfico de armas? Nada", criticava Saramago no vídeo (Video: Alabardas, Alabardas, Espingardas, Espingardas – Declarações de José Saramago).

Alabardas conta de três capítulos com notas do escritor e ilustrações do também Nobel de Literatura, Günter Grass; é um argumento contra a guerra e a indústria armamentista, relatado por um marido amante das armas e uma esposa que as abomina. No meio, Saramago aproveita para apontar as "contradições do ser humano e denunciar o poder do dinheiro para corromper".

O evento no Teatro Nacional compareceram o juiz Baltasar Garzón e o escritor Roberto Saviano, assim como as editoras do escritor português no Brasil, Itália, Portugal e Espanha, além mais de 800 pessoas. Garzón e Saviano, amigos Saramago, destacaram a mensagem anti-belicista da obra. Também comentaram que a publicação ocorre em um momento idôneo, especialmente pelas tensões no Oriente Médio ante a situação com o Estado Islâmico.

"O tráfico de armas é o capítulo pendente. Se formam guerras para promover armamento", disse Garzón. Por outro lado, Saviano disse que "o fato de viver em uma contradição não nos torna em escravos para não poder escolher", situação que vive um dos protagonistas da obra. Finalmente, ambos concluem que os governantes fariam bem em ler Alabardas, embora se mostraram céticos ante sua capacidade emocional. A obra foi publicada pela primeiramente na Europa e América Latina em português, italiano, espanhol e catalão.

Os governos mais democráticos compram e vendem armas, com o pretexto de que devem defender seu território. Muitas vezes não têm que defender-se de nada, porque nada lhes ataca. [...] Ao igual que Deus, os exércitos tampouco são de fiar. Não se confie nas bandas de músicas dos exércitos, nem de seus bonitos estandates.

José Saramago

Fontes