Espanha cria plano de prevenção contra extremistas, inclusive na internet

Fonte: Wikinotícias

Espanha • 30 de janeiro de 2015

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O governo espanhol aprovou hoje (30) em reunião ministerial um plano estratégico nacional de luta para prevenir, entre outras atividades extremistas, a captura de jihadistas dentro e fora da Espanha e na internet. O plano, em elaboração há dois anos, não se refere especificamente ao terrorismo islâmico, mas o ministro do Interior, Jorge Fernández Díaz, deixou claro que, na primeira fase, o combate será à ameaça do jihadismo.

"Não resta dúvida de que, atualmente, a principal ameaça é o terrorismo jihadista, com atentados em diversas cidades como em 2001, em Nova Iorque e Washington; em 2002, em Bali; em 2003, em Casablanca; em 2004, em Madri; em 2005, em Londres, entre outros, e mais recentemente, no princípio deste mês, em Paris", destacou o ministro.

Com esse plano, acrescentou Jorge Fernández, as autoridades pretendem "interromper a corrente de transmissão da radicalização". Segundo ele, quatro em cada cinco processos de radicalização jihadista ocorrem pela internet. Ele explicou que o plano terá três linhas de atuação, um interno, um internacional e um voltado especificamente para o terrorismo na internet. O plano estará voltado, também para três áreas: prevenção, vigilância e atuação diante de um processo de radicalização.

O plano será coordenado pelo Ministério do Interior, que dirigirá a ação por meio do Grupo Nacional de Luta contra a Radicalização, composto por 12 ministérios, a Federação de Municípios e Províncias e a Fundação Pluralismo e Convivência, do Ministério da Justiça. O grupo nacional coordenará grupos locais criados em cada município.

Eles serão compostos por representantes da polícia local, instâncias judiciais e autoridades municipais, centros escolares e entidades sociais. O plano traça um sistema específico de troca de informação entre a administração local e central. Este é um "instrumento essencial", que criará "estruturas necessárias" para detectar focos de extremismo, disse Jorge Fernández Díaz.

Fontes