Encontro sobre cidades inteligentes reúne gestores de 150 municípios

Fonte: Wikinotícias

Agência Brasil

4 de setembro de 2018

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram LinkedIn Reddit
Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

Representantes de 150 municípios se reuniram hoje (4) para debater o desenvolvimento de cidades inteligentes no Brasil.

O evento começou com a apresentação das cidades mais bem colocadas no ranking que avalia 70 itens de eficiência a partir de 11 eixos temáticos. A capital paranaense, Curitiba, foi eleita a cidade mais inteligente do Brasil, seguida por São Paulo e Vitória (ES).

Segundo a idealizadora do Connected Smart Cities, Paula Faria, os bons exemplos ajudam a mostrar caminhos para outros municípios que querem melhorar a gestão. “Quais são os resultados de quem já está fazendo para que as cidades irmãs, que tem características parecidas de população, tamanho e economia, possam também se inspirar e conseguir fazer as mesmas coisas para beneficiar as pessoas da sua cidade”, ressaltou.

Exemplos

O prefeito de Vitória, Luciano Rezende, disse que tem usado as ferramentas digitais para aproximar a gestão da população. “Quanto mais gente para dentro da prefeitura, menos gente do lado de fora reclamando. As pessoas reclamam e ajudam a gente a melhorar o que tem que ser melhorado”, afirmou.

Paula Faria explicou: “Investimento em mobilidade é um investimento de médio e longo prazo. Por isso São Paulo sempre fica em primeiro lugar, porque há 20 anos decidiu investir nisso, e tem o maior número de [linhas de] metrô, ônibus e ciclovia”.

Assimetrias

Há ainda o desafio de melhorar a eficiência de cidades que enfrentam problemas na infraestrutura básica. “As cidades precisam trabalhar as questões básicas para depois trabalhar as questões de cidades inteligentes. Todos os conceitos de cidades inteligentes partem de uma base mínima de organização”, enfatizou.

Nisso, aparecem, inclusive, as assimetrias regionais do Brasil. “As cidades pequenas ou de outras regiões, como Norte e Nordeste, têm outra realidade. A pauta da discussão lá é totalmente diferente da Região Sul e Sudeste. É um pouco mais desafiador para as cidades menores ou que ainda não têm recursos, que ainda estão passando por problemas básicos, conseguirem dar esse salto”, acrescentou.

“A gente vai organizar encontros com cidades que querem desenvolver os seus planos para ajudá-las a pensar isso com o ecossistema daquela região”, disse Paula.

Fonte