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Em ultimato, Trump dá até domingo para Hamas aceitar plano de paz

De Wikinotícias

3 de outubro de 2025

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Nessa sexta (3), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que deu ao Hamas um prazo até o próximo domingo para aceitar o plano de paz proposto para a Faixa de Gaza. Oito horas depois, Trump alertou que "o inferno se abaterá como nunca antes" sobre o grupo islâmico palestino, considerado uma organização terrorista pela União Europeia e pelos Estados Unidos, entre outros países.

Na semana passada, durante a Assembleia Geral da ONU, Trump expôs seu plano a líderes e autoridades de diversos países, incluindo Egito, Indonésia, Jordânia, Arábia Saudita, Turquia, Paquistão, Catar e Emirados Árabes Unidos.

Na noite de segunda-feira, o Hamas recebeu o plano de 20 pontos dos mediadores Catar e Egito. Isso ocorreu após o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ter comparecido à Casa Branca ao lado de Trump e endossado o documento, afirmando que ele estava alinhado com os objetivos de guerra de Israel.

O plano sugere o término imediato do conflito, a liberação dos reféns do Hamas e a criação de um governo provisório para Gaza, que seria monitorado pelo presidente dos Estados Unidos e pelo ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair.

"Um acordo com o Hamas deve ser alcançado até as 18h. Todos os países assinaram o acordo! Se esse acordo de última chance não for alcançado, o inferno se abaterá, como ninguém jamais viu antes, sobre o Hamas", publicou Trump em sua plataforma Truth Social.

Mediadores árabes e turcos estariam pressionando o Hamas a aceitar a proposta, porém uma liderança do grupo armado indicou que é provável que ela seja recusada.

O prazo divulgado nesta sexta-feira ocorre após Trump ter afirmado na terça-feira que concederia ao Hamas "três a quatro dias" para reagir ao plano de paz. Os mediadores se comunicaram com o líder da ala militar do Hamas em Gaza, que, de acordo com a BBC, manifestou sua discordância em relação ao novo plano de cessar-fogo proposto pelos Estados Unidos.

Acredita-se que alguns líderes do Hamas no Catar estejam dispostos a aceitar o plano com modificações, porém esses indivíduos possuem influência restrita, uma vez que não detêm controle sobre os reféns mantidos pelo grupo.