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Dois anos depois, invasão da praça dos Três Poderes por apoiadores de Bolsonaro é relembrada

Fonte: Wikinotícias

8 de janeiro de 2025

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Autoridades como o presidente Lula e organizações como ou STF relembraram hoje os atos de destruição dos prédios dos Três Poderes promovidos por apoiadores do então já ex-presidente Jair Bolsonaro em 08 de janeiro de 2023, uma semana após Lula da Silva ter tomado posse. Inconformados com a derrota de seu líder, centenas de pessoas depredaram salas, móveis e até obras de arte históricas. Cerca de 4 mil pessoas se juntaram aquele dia ao redor dos prédios.

Investigações posteriores e que ainda estão em curso feitas pela Polícia Federal revelaram que havia um plano de golpe de estado em andamento, liderado por militares do alto-escalão e figuras políticas leais a Bolsonaro. O grupo hvia instigado a invasão na tentativa se beneficiar dos atos de vandalismo, inspirados na invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021, para levar o golpe ao fim.

Alguns militares deste grupo, inclusive, estavam em Brasília para acompanhar a invasão. Já autoridades locais foram acusadas de terem sido omissas na proteção dos prédios públicos ao não oferecer segurança policial suficiente para evitar a depredação, mesmo que soubessem com antecedência das ameaças. O próprio governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, chegou a ser afastado do cargo por causa das investigações.

898 pessoas ligadas aos atos de vandalismo já foram presas.

Num discurso em Brasília, Lula disse: "Hoje é dia de dizermos em alto e bom som: ainda estamos aqui. Estamos aqui para dizer que estamos vivos e que a democracia está viva, ao contrário do que planejavam os golpistas de 8 de janeiro de 2023".