Desbaratada rede global de fraude internacional e lavagem de dinheiro

Fonte: Wikinotícias

Agência VOA

1 de março de 2017

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As autoridades dos Estados Unidos acusaram na quarta-feira as 19 pessoas de participar em uma complexa trama de fraude e lavagem de dinheiro internacional que enganava empresas e consumidores, roubando-lhes milhões de dólares.

As acusações são parte de uma incursão internacional realizada na quarta-feira, em que participaram a polícia dos Estados Unidos, Hungria, Bulgária e Israel, e 17 indivíduos que foram detidos e acusados ​​de lavagem de dinheiro e fraude postal, informou o Procurador do Distrito de Columbia, Channing D. Phillips.

Autoridades do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos e do Departamento Federal de Investigações (Federal Bureau of Investigation, FBI) disseram que descobriram os grupos do crime organizado em 2011, quando encontraram por acaso um centro de chamadas (call center) que operava a partir de um hotel de Washington D.C.

A operação era usada para colocar mensagens em Internet avisos falsos de vendas dos automóveis, para atrair os clientes com preços mais baixos que no mercado. Quando os clientes faziam o depósito para os veículos, os criminosos suspendiam todo contacto e desapareciam com o dinheiro, dizem as autoridades.

"Mulas de dinheiro" logo retiravam o efectivo e o levaram a uma rede de branqueamento de capital (lavagem de dinheiro) na Europa, disseram autoridades.

Depois de investigar a trama, as autoridades descobriram que os membros do grupo estavam na Europa, Israel e os Estados Unidos, e também tinham defraudado as empresas alemãs e portuguesas que não foram identificadas e as roubaram milhões de dólares em transações telefônicas falsas em 2014 e 2015.

Os criminosos usavam endereços electrónicos (endereços de email) falsos para fazer-se passar como o director executivo (CEO) ou presidente de uma empresa e davam ordens aos empregados de nível médio para que enviem centenas de milhares de dólares para as transações financeiras "secretas", como aquisições corporativas.

No entanto, as contas bancárias eram controladas pelos réus, que desapareciam com o dinheiro, informaram as autoridades.

A agência de notícias Reuters, que publicou a notícia, disse que não pôde obter declarações dos acusados ou suas defesas.

Fontes