Covid-19: quase 2 mil pessoas morreram por falta de leitos no estado do Rio

Fonte: Wikinotícias

5 de novembro de 2020

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No dia seguinte o prefeito do Rio de Janeiro (RJ) Marcelo Crivella (republicanos) confirmou que “ninguém morreu de leitos insuficientes” e pediu a plena recuperação econômica, a Defensoria Pública do Estado (DPRJ) emitiu Um estudo mostrou que quase 2.000 pessoas infectadas com covid-19 morreram enquanto esperavam pela hospitalização. Os dados referem-se a toda a região, mas o autor do relatório destacou que a capital concentra-se com grande parte da população, por isso surgirá a situação mais preocupante.

Segundo a defensora Thaísa Guerreiro, Coordenadora de Saúde e Tutela Coletiva da DPRJ, o estudo mostra que “a partir de amostras estatisticamente relevantes, os estados e municípios do Rio de Janeiro, principalmente o Rio de Janeiro, apresentam população insuficiente. Prepare-se para enfrentar a pandemia”.

O relatório mostra que, entre abril e agosto, pelo menos 1.891 pacientes morreram enquanto esperavam por leitos ou eram levados ao hospital. Esse número equivale a mais de 44% da população da rede pública estadual que requer internação por suspeita ou confirmação de COVID-19. Também foi determinado que 104 pessoas morreram antes de serem incluídas no sistema regulatório nacional.

Na terça-feira (03), Criviera disse em entrevista à CNN que o Rio de Janeiro não terá a segunda onda de coronavírus porque poderia ter alcançado imunidade de rebanho. Ele não forneceu dados ou explicações científicas para esta afirmação. Além disso, o prefeito disse que a nova curva epidêmica da coroa da cidade está diminuindo há vários meses. No entanto, o número de mortes na capital do Rio de Janeiro aumentou nas últimas duas semanas.

Desde que o vírus foi registrado pela primeira vez, o número total de mortes registradas na cidade ultrapassou 12.000 e o número total de casos ultrapassou 119.500. O estado do Rio de Janeiro ocupa o segundo lugar em número absoluto de mortes no Brasil, e o número de mortos covid-19 ultrapassa 20.000. A mortalidade é de 6,6%, a maior do Brasil, e a média nacional é de 2,9%.


Fontes