Covid-19: depois de 7 semanas consecutivas de subida, Brasil registra queda no número de óbitos

Fonte: Wikinotícias

17 de abril de 2021

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Apesar do número ainda alto de mortes nos últimos sete dias, que chegou a 20.344, esta também foi a primeira semana, depois de sete consecutivas, em que o Brasil registrou queda no número de óbitos por covid-19.

A última semana de queda havia sido entre 14 e 20 de fevereiro passado, quando foram reportados 7.445 óbitos, sendo que na semana anterior haviam sido 7.520 fatalidades. Desde então, a cifra de óbitos só havia subido no país.

Os dados são do Conass, Conselho Nacional de Secretários de Saúde, que também reporta que nas últimas 24 horas 2.929 novas mortes foram registradas, fazendo o total chegar a 371.678.

O total de casos, segundo o Conselho, chega neste sábado a 13.900.091.

As mortes por semana epidemiológica

  • 14/02 a 20/02: 7.445
  • 21/02 a 27/02: 8.244
  • 28/02 a 06/03: 10.104 - a primeira vez que o país registrava mais de 10 mil mortes por semana
  • 07/03 a 13/03: 12.766
  • 14/03 a 20/03: 15.661 - a primeira vez que o país registrava mais de 15 mil mortes por semana
  • 21/03 a 27/03: 17.798
  • 28/03 a 03/04: 19.643
  • 04/04 a 10/04: 21.141 - a primeira vez que o país registrava mais de 20 mil mortes por semana
  • 11/04 a 17/04: 20.344

A semana epidemiológica, por convenção, é um períodos de sete dias, geralmente iniciando num domingo e seguindo até o sábado seguinte.

Estabilidade

A Wikinotícias vem prevendo desde o dia 03 passado a estabilidade - ou desaceleração - da pandemia de covid-19 no Brasil, o que significava que os casos novos deixariam de subir, ao menos num ritmo acelerado, antes de começar a cair. Quando as novas infecções caem, cerca de duas a três semanas depois as mortes também começam a cair.

O nova situação vem quase dois meses após diversos estados decretarem lockdowns parciais temporários, com o cancelamento de atividades não essenciais, incluindo o comércio em geral, que não o de bens alimentícios e medicamentos.

A queda ainda mais acentuada de novos casos e óbitos já pode ser prevista para as próximas semanas, se medidas como a não aglomeração e o uso de máscaras faciais continuarem a ser seguidas.

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Fontes