Covid-19: após vacinar 8,7 milhões de crianças, CDC diz que efeitos colaterais graves foram quase nulos

31 de dezembro de 2021

 

O Centro de Controle de Doenças dos EUA (CDC) divulgou uma revisão de dados sobre a vacinação de crianças de 5 a 11 anos com a vacina contra covid-19 à base de mRNA da Pfizer-BioNTech nos Estados Unidos. Segundo o relatório, de aproximadamente 8,7 milhões de vacinas aplicadas neste grupo, apenas 4.249 notificações de eventos adversos foram relatados, sendo que destes, 4.149 (97,6%) não foram graves – ou seja: apenas 100 foram graves, o que corresponde a ~0, 001%. “Eventos adversos sérios raramente foram relatados”, diz o resumo.

“Os achados preliminares de segurança são semelhantes aos dos ensaios clínicos de pré-autorização”, dizem os autores do relatório também, uma vez que nos ensaios clínicos com 3.109 crianças desta faixa etária, nenhum evento adverso sério relacionado à vacinação havia sido relatado. No entanto, cerca de 50% das crianças apresentou reações leves ou sistêmicas, incluindo dor no local da injeção, fadiga ou dor de cabeça, efeitos colaterais que são esperados após a vacinação, dizem os estudiosos, que alertam ainda que “a vacinação é a forma mais eficaz de prevenir a covid-19”.

Óbitos

Dois óbitos podem estar relacionados à vacinação, mas segundo o CDC, os casos ainda estão sob revisão. Em ambos os casos, as crianças tinham "histórico médico complicado e estavam com a saúde frágil". Segundo o CDC, “nenhum dos dados sugeriu uma associação causal entre morte e vacinação”.

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Fontes

• ((en)) COVID-19 Vaccine Safety in Children Aged 5–11 Years — United States, November 3–December 19, 2021 — CDC, 31 de dezembro de 2021  
• ((pt)) Vacina infantil contra covid-19: efeitos colaterais graves são 'raríssimos', aponta CDC — BBC, 30 de dezembro de 2021