Covid-19: Estados Unidos exigirão testes de todos os viajantes vindos da China, após nova onda de infecções no país asiático

Fonte: Wikinotícias

29 de dezembro de 2022

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A partir de 5 de janeiro, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos exigirão um teste com resultado negativo para covid-19 (feito até dois dias antes da partida) ou prova de recuperação da doença (num prazo de 90 dias) para todos os viajantes com idade igual ou superior a dois anos que vieram de voos da República Popular da China (RPC), incluindo as Regiões Administrativas Especiais de Hong Kong e Macau. Este requisito também se aplica a pessoas que embarcam para os Estados Unidos vindos do Aeroporto Internacional de Incheon, Aeroporto Internacional de Vancouver ou Aeroporto Internacional Pearson de Toronto que tenham estado na China nos 10 dias anteriores.

Os requisitos aplicam-se a todos os passageiros vindos de avião, independentemente do estado de vacinação ou nacionalidade, e também a passageiros que se conectam pelos Estados Unidos para outros destinos.

Esta política de saúde pública deve-se ao aumento dos casos de covid-19 na China e ao risco de surgimento de uma nova variante do vírus Sars-Cov-2.

China, o berço de novas variantes?

Especialistas alertam que tendo desenvolvido vacinas menos eficazes que o ocidente e com muitos chineses tendo se vacinado há mais de um ano, o que baixa a imunidade e possibilita novas infecções em meio à superpopulação de 1,4 bilhões de pessoas, o país pode ser o berço do surgimento de novas variantes do Sars-Cov-2.

O infectologista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Julio Croda, foi um dos que falou sobre o assunto recentemente. “Não houve uma vacinação adequada. Há baixas coberturas principalmente em idosos de doses de reforço. A China não utilizou vacinas mais adequadas para essa população, as vacinas de RNA", disse ele para a CNN Brasil.

Os primeiros casos de covid-19 foram registrados na China há cerca de três anos, em dezembro de 2019. À época, autoridades chinesas chegaram a interrogar e pressionar os primeiros médicos, entre eles Li Wenliang, que apontaram a possibilidade do país estar lidando com um novo vírus mortal desconhecido. Li, inclusive, morreu devido à infecção em fevereiro de 2020.

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