Covid-19: Brasil encerra março com 5 milhões a menos de vacinas do que o esperado

Fonte: Wikinotícias

31 de março de 2021

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Com 21 milhões de doses entregues pelo Instituto Butantan, cerca de 1,8 milhões entregues pela Fiocruz e pouco mais de 1 milhão de doses entregues pela OMS através da iniciativa Covax Facility, o Brasil fechou março com cerca de 24 milhões doses de vacinas contra covid-19 disponibilizadas, o que é suficiente para imunizar 12 milhões de pessoas, já que são necessárias 2 doses por pessoa para a imunização ficar completa.

O número significa que foram entregues cerca de 5 milhões a menos de vacinas do que as estimadas pelo Ministério da Saúde em 05 de março, quando o órgão anunciava que haveria um total de 29 milhões de doses a serem distribuídas aos estados em março.

Comparativamente, as 5 milhões de vacinas, que dariam para imunizar 2,5 milhões de brasileiros, seriam o suficiente para ter imunizado toda população de Belo Horizonte, que, segundo o IBGE é de cerca de 2,52 milhões de pessoas.

Fiocruz atrapalha plano de vacinação

Tendo anunciado em 28 de fevereiro que produziria 15 milhões de doses da ChAdOx1 em março, a Fiocruz teve que voltar atrás e diminuiu a expectativa para 3,8 milhões de doses no início de março, o que significa que ao menos 11 milhões de vacinas foram disponibilizadas a menos para a população brasileira este mês.

Presidente da Câmara quer maior controle de informações sobre a vacinação

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, defendeu hoje que o Ministério da Saúde tenha mais controle do número de brasileiros vacinados no País. Segundo ele, esse controle ajuda a coordenação das entregas dos imunizantes e uma organização mais efetiva do Plano Nacional de Imunização.

Lira disse que já foram distribuídos 34 milhões de doses e apenas 18 milhões foram aplicados e explicou que essas informações ajudam no controle sanitário da pandemia, já que alguns estados podem ter estoques que poderiam, em tese, ser redistribuídos a outros entes que precisam de imunizantes.

“O nosso problema é vacinar, e esse é nosso foco, mantendo contato que os Ifas (insumos farmacêuticos ativos) não faltem ao Brasil, contato para aquisição de novas vacinas, insumos e equipamentos. E para que a população vá sabendo o que está acontecendo. É um momento de muita concentração de esforços para que todos encontrem um caminho para sair dessa crise”, afirmou.

Lira também defendeu que a inciativa privada tenha acesso a vacinas.

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