Coreia do Sul: presidente que decretou lei marcial perde apoio de seu partido

6 de dezembro de 2024

 

O líder Partido do Poder Popular (PPP), mesmo partido que o do presidente Yoon Suk Yeol, disse hoje que pretende votar a favor do impeachment, depois de saber que era um dos alvos a serem presos após o presidente declarar lei marcial na Coreia do Sul na terça-feira.

Opositores de analistas políticos chamaram a ação de tentativa de golpe de estado enquanto o presidente falava em "conter as forças a favor do comunismo".

Han Dong-hoon se junta agora a um grupo de políticos, principalmente do partido opositor, que na quarta-feira iniciaram um processo de impeachment. Inicialmente Han e os demais políticos do PPP disseram que votariam contra o impeachment, mas numa reunião hoje cedo ele disse que "foi confirmado que o presidente usou agências de inteligência militar para prender esses políticos. Também soubemos que havia planos específicos para prender esses políticos em um centro de detenção em Gwacheon".

"Eu havia prometido anteriormente trabalhar contra a iniciativa de impeachment para evitar o caos e proteger o povo e seus apoiadores, mas, dados os novos fatos que estão surgindo, agora acredito que é necessário suspender imediatamente os deveres do presidente para proteger a República da Coreia e seu povo", emendou

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Fontes

• Chances of impeachment grow as ruling party leader calls for suspension of president's power — The Korea Times, 6 de dezembro de 2024  
• Yoon needs to be stopped from exercising power as president: ruling party head ^[inativa] — The Korea Herald, 6 de dezembro de 2024. Página visitada em 6 de dezembro de 2024. Arquivada em 6 de dezembro de 2024