Chega a 13 o número de mortos na tragédia do Costa Concordia

Fonte: Wikinotícias

Agência Brasil

Costa Concordia em 14 de janeiro.
Imagem: Roberto Vongher/Wikimedia Commons.

23 de janeiro de 2012

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No sábado passado, a nove dias do naufrágio do Costa Concordia, foi encontrado o décimo terceiro corpo no navio de cruzeiro italiano, que atualmente se encontra a 30 metros da costa. Se trata uma mulher encontrada com o colete de salva-vidas no convés 7, localizada na parte sumergida da popa. Todavia não se conhece a identidade da mulher, mas pode-se que poderia tratar-se uma passageira não registrada de nacionalidade húngara.

É possível que o cadáver de uma mulher que os mergulhadores recuperaram no sábado no navio corresponda ao de um passageiro não registrado.

Franco Gabrielli, oficial nacional de proteção civil

Estima-se que ao redor de 20 pessoas permanecem desaparecidas, embora Gabrielli também disse em conferencia de imprensa que poderia haver a bordo mais passageiros não registrados no momento em que o navio encalhou na ilha de Giglio.

Entre os treze mortos se encontram quatro franceses, um alemão, um húngaro, um italiano, um espanhol, um peruano e quatro que todavia não foram identificados, entre eles a mulher encontrada no sábado.

A companhia Smit já concluiu a primeira etapa no processo de extração das 2200 toneladas métricas de combustível a bordo do navio, que já produziu contaminação e poderia causar um desastre ambiental no parque natural marinho de que forma parte da ilha. A primeira etapa consistiu na colocação de barreiras ao redor do navio, para evitar que se extenda o combustível em caso de derrame.

Buscas

As autoridades italianas devem se pronunciar ainda hoje (23) sobre a possibilidade de realizar buscas conjuntas aos desaparecidos no naufrágio do cruzeiro Costa Concordia e também quanto à retirada do combustível do barco para evitar risco de dano ambiental. As informações são da emissora multi-estatal de televisão, Telesur, com sede em Caracas, na Venezuela.

O chefe de Proteção Civil, Franco Gabrielle, vai se reunir com os integrantes da comissão técnico-científica para avaliar a situação. Caso a operação não seja possível, a busca aos desaparecidos poderá ser suspensa para não colocar em risco a vida dos mergulhadores.

Segundo Gabrielle, é preciso ainda retirar as 2,3 mil toneladas de combustível que estão no navio. Um vazamento poderia causar uma catástrofe ambiental na Ilha de Giglio, na região da Toscana, na Itália, onde houve o acidente.

Duas empresas (a holandesa Smit & Savage e a italiana Neri de Livorno) estão preparadas para fazer a retirada do combustível das cisternas.

Ontem (22), subiu para 13 o número de mortos no naufrágio. Cerca de 20 das 4.229 pessoas que estavam a bordo ainda estão desaparecidas.

O navio naufragou há dez dias próximo à Ilha de Giglio, depois de se desviar da sua rota e bater em rochas, encontrando-se parcialmente submerso e virado.


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