CPJ observa "declínio contínuo" da liberdade de imprensa nas Américas

Fonte: Wikinotícias

14 de dezembro de 2022

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A liberdade de imprensa foi duramente atingida em 2022, de acordo com um relatório divulgado na quarta-feira pelo Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), que relatou mais de 360 ​​repórteres enviados à prisão por exercerem suas profissões este ano.

"O número de jornalistas presos em todo o mundo estabeleceu outro recorde em 2022. Em um ano marcado por conflitos e repressão, líderes autoritários intensificaram a criminalização de reportagens independentes, empregando cada vez mais crueldade para abafar vozes dissidentes e minar a liberdade de imprensa", disse Arlene Getz, diretor editorial do CPJ.

Até 1º de dezembro, 363 repórteres foram presos, número que supera em 20% os dados coletados no ano anterior.

Irã, China, Myanmar, Turquia e Belarus são, nessa ordem, os principais responsáveis ​​pela prisão de jornalistas no período analisado.

O relatório do CPJ aponta Nicarágua, Cuba, Guatemala, juntamente com México e Haiti, como os países da região latino-americana com o pior histórico de atos contra jornalistas.

“O ano de 2022 foi especialmente mortal para jornalistas no México e no Haiti, e vários países aprovaram leis que introduziram novas opções de criminalização”, afirma Getz no resumo.

No Haiti, atormentado por gangues e instabilidade após o assassinato do presidente Juvenel Moise, cinco jornalistas perderam a vida trabalhando, enquanto no México foram três.

Além disso, o CPJ disse que "na Nicarágua, ataques, detenções e ameaças de prisão forçaram quase todos os jornalistas independentes do país ao exílio ou a deixarem seus empregos; uma situação semelhante existe em Cuba".

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