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Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprova projeto de corte de impostos e gastos de Trump que vai à sanção

Fonte: Wikinotícias

3 de julho de 2025

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Nessa quinta (3), o pacote de redução de impostos do presidente Donald Trump ultrapassou seu último desafio no Congresso dos Estados Unidos. A Câmara dos Deputados, dominada pelos republicanos, aprovou o extenso projeto de lei por uma margem estreita e o encaminhou para que ele o sancione.

A votação, com 218 votos a favor e 214 contra, constitui uma conquista importante para o presidente republicano, que usará os fundos para intensificar sua repressão à imigração, tornar os cortes de impostos de 2017 permanentes e oferecer novos incentivos fiscais prometidos durante sua campanha de 2024.

Além disso, reduz programas de saúde e da rede de segurança alimentar e elimina diversos incentivos à energia verde. Segundo o Escritório do Orçamento do Congresso (CBO), um órgão não partidário, isso deve adicionar US$ 3,4 trilhões à dívida do país, que atualmente é de US$ 36,2 trilhões. Embora houvesse preocupações sobre o custo do projeto de lei de 869 páginas e seu efeito nos programas de saúde, a maioria dos republicanos se uniu para apoiá-lo, com apenas dois dos 220 membros republicanos da Câmara votando contra.

O projeto de lei já recebeu aprovação do Senado, dominado pelos republicanos, com a margem mais estreita possível. Os republicanos alegaram que a lei diminuirá os impostos dos americanos em todas as faixas de renda e impulsionará o crescimento econômico. A deputada republicana Virginia Foxx, da Carolina do Norte, caracterizou o projeto de lei como um "alívio histórico de impostos para as famílias trabalhadoras. Investimento maciço para proteger as fronteiras de nossa nação. Captura de economias geracionais. Redução de desperdícios, fraudes e abusos em programas governamentais para que eles possam funcionar de forma mais eficiente".

Na quarta-feira (2), Trump cancelou todos os compromissos para receber deputados moderados na Casa Branca e tentar persuadi-los. Na madrugada, o projeto enfrentou riscos quando cinco deputados republicanos sinalizaram que votariam contra o governo. Contudo, após pressão do partido e do presidente, os parlamentares alteraram sua posição. Os líderes republicanos da Câmara tentaram agilizar os trâmites da sessão para poder realizar a votação.

O objetivo era atender ao prazo estipulado por Trump, que pretende sancionar a lei na sexta-feira (4), data em que se celebra o Dia da Independência dos Estados Unidos. Como a votação entre os senadores foi apertada, havia o receio de que o projeto pudesse ser recusado pelos deputados, considerando os esforços dos democratas para tentar conquistar os votos dos republicanos.