Brasil sonha com ouro e vaga a Tóquio no rúgbi em cadeira de rodas
26 de agosto de 2019
Brasil e Canadá fazem hoje (26), às 17h, a primeira semifinal do torneio de rúgbi em cadeira de rodas dos Jogos Parapan-Americanos de Lima.
“A gente ainda não conseguiu vencer o Canadá, já estivemos perto muitas vezes. Aqui mesmo em Lima acabamos errando em algumas situações importantes e perdemos por 15 tries (o gol do rúgbi). Mas vamos lá. Sinto que a gente está cada vez mais perto dessa vitória”, esse é o otimismo do Guilherme Camargo, da classe 1.5.
“Na primeira fase desse Parapan, já conseguimos a revanche contra a Colômbia, que tirou a nossa medalha de bronze em Toronto. Estamos confiantes que vamos à final. Mas de repente, em uma eventual disputa de bronze, também chegaremos fortes”, garantiu o capitão brasileiro, José Higino.
- Torcida especial
José Higino é capitão da equipe nacional e ingressou no rúgbi em 2010. O irmão Paulo Higino teve papel fundamental. “Ele conheceu a modalidade junto comigo e também se apaixonou.” A paixão foi tanta que trouxe frutos. “Montamos um projeto social lá na região do Gama. A partir do sucesso que tivemos lá, o meu irmão procurou o Cetefe [Associação Centro de Treinamento de Educação Física Especial]. Em parceria com o professor Ulisses Araújo, hoje temos duas equipes consolidadas na região. Atendemos a quase 50 pessoas. O nosso sucesso aqui, com certeza, também é o deles lá”.
Braz é natural de Mesquita (RJ). “Com muito orgulho. Acho que você poder influenciar outras pessoas é muito importante. O pessoal da comunidade vê que eu alcancei a seleção brasileira e começa a ter essa consciência de que todos podem chegar lá”.
“Entrei no esporte mais para controlar a minha respiração para me ajudar no rúgbi e me manter mais tranquilo. E cheguei até a ser campeão pan-americano da modalidade. É mais um exemplo de que, em todos os esportes, não existe a questão de não conseguir. É necessário se adaptar às dificuldades. Se você quer alguma coisa, vai atrás que você consegue”, diz ele.
Braz afirma: “A gente se dedicou demais. Sabemos que as equipes do Canadá e dos Estados Unidos são as favoritas por estarem lá em cima no ranking mundial. Mas lá dentro de quadra são quatro contra quatro. E vamos para cima deles, contando sempre com a torcida do pessoal lá da minha área em Mesquita.”
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Fonte
Juliano Justo. Brasil sonha com ouro e vaga a Tóquio no rúgbi em cadeira de rodas — Agência Brasil, 26 de agosto de 2019, às 6h24min.
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