Brasil: mais de 75% os trabalhadores em ''home office'' têm nível superior completo, aponta estudo

Fonte: Wikinotícias

7 de fevereiro de 2021

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Uma pesquisa feita em novembro de 2020 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apontou que cerca de 76% das pessoas que trabalham em sistema de "home office" têm nível superior completo. A pesquisa, que também havia sido feita em meses anteriores, também demonstrou que 57,8% das pessoas em trabalho remoto eram mulheres, 65,3% eram da cor branca e 31,8% apresentavam idade entre 30 e 39 anos.

Se estes índices pouco mudaram em 2020, o estudo demonstrou que o número de trabalhadores em "home office" diminuiu nos últimos meses, sendo de 7,3 milhões de pessoas em novembro passado, o que representa 9,1% dos 80,2 milhões de trabalhadores ocupados e não afastados. Meses antes, em setembro de 2020, eram cerca de 8 milhões os brasileiros trabalhando remotamente.

O estudo utilizou dados da Pnad Covid-19, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Perfil por região

A maior concentração de pessoas trabalhando remotamente em novembro passado permanecia no Sudeste (58,3%). Na análise da distribuição regional do "home office", Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo concentravam os maiores percentuais de pessoas nessa situação: 20%, 15,6% e 13,1%, respectivamente. Em contrapartida, os menores percentuais foram observados no Pará (3,1%), no Amazonas (3,5%) e no Mato Grosso (3,8%).

Também com base nos dados da Pnad Covid-19, os pesquisadores calcularam o Índice de Gini, utilizado para medir a desigualdade, do rendimento de todos os trabalhos remotos, por Unidade da Federação. Eles concluíram que, de modo geral, os estados do Nordeste, Sudeste e Sul, somados ao Amapá e Pará apresentaram os maiores índices de desigualdade, enquanto os estados do Centro-Oeste registraram os menores índices.

Fontes

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