Brasil: Pazuello pode ser substituído no Ministério da Saúde por médica anticloroquina

Fonte: Wikinotícias

14 de março de 2021

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram LinkedIn Reddit
Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

O Brasil pode ter seu quarto (4º) ministro da Saúde em menos de um ano nas próximas horas ou dias, com a possível saída do general Eduardo Pazuello da chefia da pasta. Segundo a CNN Brasil, os "rumores são cada vez mais intensos".

Já o UOL reporta que o militar, inclusive, já pediu demissão. Segundo o portal também, "a condução de Pazuello no combate à pandemia vinha sendo alvo de críticas que estariam desestabilizando ainda mais o governo" e, apesar da resistência do presidente Jair Bolsonaro em demitir do general, por fim houve um acordo de que Pazuello pediria demissão alegando problemas de saúde.

Possíveis substitutos

A cardiologista e professora da Universidade de São Paulo Ludhmila Hajjar é, segundo a imprensa, a mais cotada para assumir o ministério. Segundo a CNN em seu programa ao vivo CNN Domingo Tarde, ela inclusive já teria se reunido esta tarde com o presidente Jair Bolsonaro numa reunião emergencial em Brasília para discutir detalhes da nomeação.

Entre estes detalhes, segundo a CNN Domingo Tarde, deve estar uma mudança na estratégia do uso da cloroquina para o tratamento de covid. A médica, que chegou a coordenar estudos sobre o medicamento, é contra o uso da substância por ela não ter eficácia contra a doença.

Outro nome cotado é o do cardiologista e presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia Marcelo Queiroga.

Pazuello: "não estou doente"

Pazuello negou esta tarde por meio da assessoria de imprensa do Ministério que esteja deixando a pasta. "Eu não estou doente, continuo como ministro da Saúde até que o presidente da República peça o cargo. A minha missão é salvar vidas”, disse.

Ludhmila: "Brasil está fazendo tudo errado"

Em entrevista ao Jornal Opção, de Goiás, dias atrás, a médica criticou a condução da pandemia no Brasil, criticando o uso do kit covid e incentivando a aquisição de mais vacinas. "Não era nunca para estarmos em crescimento do número de doentes mortos sendo que o mundo todo demonstra uma queda. O Brasil está fazendo tudo errado e está pagando um preço por isso. Hoje temos um número muito pequeno da população vacinada. Isso tudo tem um resultado hoje catastrófico, que estamos, infelizmente, assistindo no nosso dia a dia. O Brasil já deveria estar hoje com cinco ou seis vacinas disponíveis", disse.

Sobre o kit covid ela disse que "sabemos que cloroquina não funciona há muitos meses, que azitromicina não funciona há muitos meses, que ivermectina não funciona há muitos meses. Mas ainda tem esses kits por aí. Tem conselhos que defendem. Tem conselhos que não negam. É uma conjunção de fatores – o não conhecimento e a não adoção de práticas baseadas em evidências científicas – que só coloca a vida das pessoas em risco".

Fontes