Banco Mundial: 70% das pessoas que vivem em áreas de conflito são africanas; pobreza aumenta
14 de setembro de 2025
Um relatório divulgado em junho passado pelo Banco Mundial analisando as consequências econômicas em países onde há conflitos apontou que 70% das pessoas atualmente afetadas são africanas. “Nos últimos três anos, a atenção mundial tem se voltado para os conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio e esse foco agora se intensificou. No entanto, mais de 70% das pessoas que sofrem com conflitos e instabilidade são africanas", disse Indermit Gill, economista-chefe do Grupo Banco Mundial.
E as consequências para os africanos são devastadoras, pois em economias que enfrentam conflitos ou instabilidade a taxa de pobreza é de quase 40%. Estima-se que a metade da população nestes países esteja desempregada e que cerca de 400 milhões de pessoas estejam lutando atualmente para conseguir manter suas necessidades básicas com uma renda per capita de até menos de US$ 3 por dia para.
Conflitos na África Subsaariana
A África Subsaariana ocupa o segundo lugar em número de conflitos armados por região, com mais de 35 conflitos armados não internacionais (NIACs) ocorrendo em Burkina Faso, Camarões, República Centro-Africana (RCA), República Democrática do Congo, Etiópia, Mali, Moçambique, Nigéria, Senegal, Somália, Sudão do Sul e Sudão. Vários grupos armados – lutando contra forças governamentais e/ou uns contra os outros – estão envolvidos nesses conflitos.
A região mais afetada por conflitos atualmente é a que reúne o Oriente Médio e o Norte da África, em países majoritariamente árabes e muçulmanos.
Referências
[editar | editar código]- Today’s armed conflicts, Geneva Academy
Fontes
[editar | editar código]- Extreme Poverty is Rising Fast in Economies Hit by Conflict, Instability, World Bank Group, 27.06.2025Gene

