Aumento dos casos de dengue no Brasil preocupa autoridades municipais

Fonte: Wikinotícias

10 de maio de 2022

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O Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde no dia 2 de maio passado apresentpu o monitoramento dos casos de arboviroses de 2022, até o dia 23 de abril e aponta um aumento dessas doenças no Brasil. O boletim apresenta as situações de dengue, chikungunya, zika e febre amarela,e pode ser acessado aqui.

Os casos de dengue aumentaram em 113,7% em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a 542.038 casos prováveis em 2022. A maior taxa de incidência foi identificada na Região Centro-Oeste (920,4 casos/100 mil habitantes), seguida da Região Sul (427,2 casos/100 mil habitantes), Sudeste (188,3 casos/100 mil habitantes), Norte (154 casos/100 mil habitantes) e Nordeste (105 casos/100 mil habitantes). Foram confirmados 160 óbitos por dengue, sendo 147 por critério laboratorial e 13 por critério clínico epidemiológico e os Estados que apresentaram o maior número de óbitos foram: São Paulo, com 56 óbitos; Santa Catarina, 19 óbitos; Goiás, com 19 óbitos; e Bahia, com 16 óbitos.

Já em relação aos casos prováveis de chikungunya, ocorreram 47.281 casos em 2022 e quando comparados aos dados do mesmo período do ano de 2021, é identificado 40% de aumento dos casos. A Região Nordeste apresentou a maior incidência, com 65,9 casos/100 mil habitantes, seguida pela Região Centro-Oeste, com 15,6 casos/100 mil hab. Foram confirmados 8 óbitos para chikungunya.

Quanto ao zika, ocorreram 2.118 casos prováveis até a SE 14, com uma taxa de incidência de 0,99 casos por 100 mil habitantes no Brasil, apresentando um aumento de 53,9% em relação ao mesmo período em 2021.

Alerta para os Municípios

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) alerta que os dados trazidos no Boletim apresentam um alerta aos Municípios. Assim, as ações de prevenção e controle das arboviroses devem ser intensificadas e os Municípios devem elaborar estratégias para o fortalecimento da capacidade dos serviços de saúde para o diagnóstico diferencial e manejo clínico das arboviroses.

Fontes