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Após seis dias de prisão em Israel, brasileiros da Flotilha Global Sumud são libertados

De Wikinotícias

7 de outubro de 2025

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Nessa terça (7), o governo brasileiro anunciou a libertação de 13 pessoas, entre elas a deputada Luizianne Lins (PT-CE), que faziam parte da flotilha de apoio a Gaza retida pelas autoridades de Israel. A parlamentar compartilhou uma imagem do grupo nas redes sociais em comemoração à libertação.

Na semana passada, Israel interceptou em águas internacionais uma flotilha de 45 embarcações que partiu da Espanha com a intenção de quebrar o bloqueio israelense para levar ajuda a Gaza. A ONU declarou estado de fome extrema na região após dois anos de conflito entre Israel e o grupo islamista armado Hamas. De acordo com as autoridades de Israel, mais de 470 indivíduos que estavam na flotilha Global Sumud foram presos, incluindo um grupo composto por 13 brasileiros.

Em um comunicado divulgado nesta terça-feira, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil afirmou que, "após negociações conduzidas pelo governo", os brasileiros que estavam nos barcos "foram conduzidos até a fronteira com a Jordânia e libertados". O grupo contava com a deputada Luizianne Lins, do Partido dos Trabalhadores (PT), presidido por Luiz Inácio Lula da Silva.

"Após 6 dias de prisão ilegal em Israel, os 13 brasileiros da Flotilha Global Sumud, estão finalmente livres!", publicou a deputada no Instagram, acompanhada de uma imagem dos ativistas. "Agradecemos a solidariedade internacional, o apoio e a mobilização de todos e todas nas ruas e nas redes", finalizou.

O ministério das Relações Exteriores da Jordânia declarou em um comunicado, pouco antes das 5h (horário de Brasília), que deportou 131 ativistas nesta terça-feira, incluindo brasileiros.

A ativista sueca Greta Thunberg também participou da flotilha, porém foi deportada por Israel em um grupo diferente na segunda-feira (6).

Posteriormente, o Itamaraty confirmou que os 13 brasileiros detidos em uma prisão israelense, incluindo a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE), foram deportados e estão sendo transportados para Amã, capital da Jordânia, em um veículo fornecido pela Embaixada brasileira no país.

Até a última atualização desta reportagem, não havia informações disponíveis sobre a condição de saúde dos ativistas brasileiros. Ainda não se sabe se os brasileiros retornarão ao Brasil nesta terça-feira ou se voltarão juntos.