Angola: IURD em "guerra" aberta com insultos e acusações

Fonte: Wikinotícias

23 de abril de 2021

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Por VOA News

Os dirigentes de duas facções da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) continuam a digladiar-se na arena pública, acusando-se mutuamente de serem criminosos.

Os pastores e bispos da ala angolana, liderada por Valente Luis Bezerra, dizem que é apenas uma questão de tempo antes da IURD em Angola ser definitivamente liderada e de forma autónoma pela direção angolana. Em conferência de Imprensa nesta quinta-feira, 22, o representante dos pastores e bispos angolanos Felner Batalha assegurou que "a IURD em Angola está e vai ser liderada por nacionais, numa gestão plena autónoma do resto da igreja no Brasil e no mundo".

A outra ala, a dos pastores e bispos brasileiros, garante que não, que a justiça tarda mas não falha e que haverá uma resposta em favor de quem tem a razão. O bispo Alberto Segunda insiste em considerar a atual direção como “uma organização criminosa com líderes que falsificam documentos, fazem assembleias ilegais, invadem templos e tomam os templos, agridem e expulsam pastores de suas casas”. “São criminosos”, concluiu.

Valente Bezerra responde afirmando que “quem aqui é suspeito de práticas de crimes, não somos nós, é a então liderança”. (...) "por isso refutamos categoricamente [essa acusação]. Nós não somos criminosos, graças a Deus", disse.

O assessor do atual líder da IURD, Felner Batalha, argumenta ainda que "se o bispo Valente Bezerra foi expulso, como eles dizem, por má conduta, então que apresentem publicamente esta má conduta, publiquem algo que o bispo Valente ou outro pastor tenham assinado para o seu desligamento da igreja”. “Claro que não houve qualquer desligamento, somos todos membros de pleno direito da igreja", disse.

"Temos toda legitimidade e há documentos para comprovar. O próprio Ministério de tutela deixou claro que o único interlocutor válido entre o Estado e a IURD é a nova direção que saiu da última assembleia extraordinária de 13 de fevereiro", concluiu Batalha.

Do lado brasileiro, considera-se que há apenas um posicionamento administrativo em relação à igreja, fazendo notar que a justiça ainda não se posicionou e “quando o fizer, vai ser reposta a verdade e os verdadeiros líderes da igreja”.

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