Adalberto Costa Júnior: "Angola vive um tempo de censura e falta de diálogo político"

Fonte: Wikinotícias

14 de março de 2022

link=mailto:?subject=Adalberto%20Costa%20Júnior:%20"Angola%20vive%20um%20tempo%20de%20censura%20e%20falta%20de%20diálogo%20político"%20–%20Wikinotícias&body=Adalberto%20Costa%20Júnior:%20"Angola%20vive%20um%20tempo%20de%20censura%20e%20falta%20de%20diálogo%20político":%0Ahttps://pt.wikinews.org/wiki/Adalberto_Costa_J%C3%BAnior:_%22Angola_vive_um_tempo_de_censura_e_falta_de_di%C3%A1logo_pol%C3%ADtico%22%0A%0ADe%20Wikinotícias Facebook Twitter WhatsApp Telegram LinkedIn Reddit
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A Frente Patriótica Unida (FPU), plataforma lançada pela UNITA, com o apoio do Bloco Democrático e do Projecto Pra-Já–Servir Angola, escreveu recentemente ao Presidente da República a pedir um encontro com vista a melhorar o ambiente institucional no país.

Em entrevista, em Washington, Adalberto Costa Júnior afirmou que o país vive um tempo de censura da imprensa, que o Estado anda em sentido contrário às democracias quando nacionaliza empresas de comunicação em vez de privatizar e que angolanos estão a perder direitos.

“As empresas, os angolanos vivem com muita apreensão esta inexistência de capacidade de diálogo”, afirma o líder da oposição que justifica assim o pedido de um encontro com João Lourenço, embora não tenha recebido a resposta ainda.

“Carecemos de abordar as eleições num ambiente de democracia”, sustenta Costa Júnior, para quem deve-se “olhar para as eleições com normalidade, e não como algo de vida ou morte”, como as encaram aqueles “que estão há muito tempo no poder”.

“Os últimos anos acabaram por ser um atentado ao Estado de Direito, estamos a perder direitos, estamos a perder referências democráticas a cada dia que passa e o diálogo institucional deve ser reposta com muita urgência porque é o diálogo que cria confiança, é o diálogo que traz investimentos, é o diálogo que traz transparência, e quem está lá em cima deve dar o exemplo”, diz.

O presidente da UNITA lamenta essa falta de convivência política.

“O meu país tem um Governo em que a pluralidade não é uma realidade, não enfrenta a convivência na diferença com muita normalidade, combate o líder da oposição, combate os partidos da oposição, não existe diálogo internacional”, continua Costa Júnior que também aponta a usurpação das instituições “dos tribunais, dos serviços de inteligência” e fala em “compra de personalidades”.

Fontes