África: economia do Níger é a que crescerá mais rápido em 2025
4 de setembro de 2025
Um novo relatório do Banco Mundial afirma que o Níger será a economia com crescimento mais rápido na África em 2025. Com base nos resultados até julho e nas projeções, a instituição financeira mostra que o país do Sahel atingiu uma impressionante taxa de crescimento anual do PIB de 14,4%, superando seu recorde histórico anterior de 8,9%, estabelecido em 2024.
O aumento das receitas com a nacionalização de mineradoras e vendas a preços internacionais; as receitas com o petróleo, cuja produção quadruplicou em pouco mais de dois anos; e o desenvolvimento da agricultura em larga escala são os três pilares que explicam o crescimento recorde.
Os números impressionam quando comparados ao passado, quando o país ainda estava sob a tutela de governos alinhados à França, a antiga colonizadora desta região do continente africano.
Entre 1961 e 2024, a taxa de crescimento anual do PIB no Níger foi, em média, de 3,84%. O país atingiu uma baixa histórica de -17,06% no quarto trimestre de 1973, segundo o Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO).
No relatório do Banco Mundial, o Senegal, liderado pelo presidente Bassirou Diomaye Faye, ocupa o segundo lugar, com 12,1%. O Senegal também vem implementando medidas anti-imperialistas em sua governança, seguindo o exemplo de países da Aliança dos Estados do Sahel, como o Níger.
Por sua vez, as duas economias mais complexas são o Sudão, em guerra civil, e o Sudão do Sul, também em situação de conflito interno.
Revolta anti-imperialista no Níger Nos últimos anos, revoltas militares e populares no Níger, Burkina Faso e Mali puseram fim à cooperação militar com a França nos países do Sahel, uma faixa semiárida logo abaixo do Deserto do Saara, no Norte da África. O processo é conhecido nas ruas como a "verdadeira independência" desta região do continente africano.
Desde julho de 2023, o Níger é governado pelo General Abdourahamane “Omar” Tchiani, parte de um grupo de oficiais militares progressistas que canalizam a frustração popular generalizada com o neocolonialismo francês.
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[editar | editar código]Fontes
[editar | editar código]- [1], People's Dispatch,
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