Revista "The Economist" chama o Senado do Brasil de "Casa dos Horrores"

Fonte: Wikinotícias

11 de julho de 2009

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A revista britânica The Economist chamou na edição on-line, o Senado do Brasil de ser uma instituição da Câmara Alta de "House of Horrors" ("Casa dos Horrores", em inglês), chegando a dizer o que os parlamentares "britânicos possam aprender com os [parlamentares] brasileiros" e que "três presidentes do Senado (...) se demitiram por causa de [graves denúncias de] escândalos [de corrupção] nos últimos oito anos", desde 2001-2009 e que José Sarney "agora [poderá ser o] quarto".

A revista critica o uso de quase 10 mil funcionários para administrar o Senado com 81 membros, com mandato de oito anos, "muitos desses são designados para favorecer aos senadores amigos políticos ou partidários", incluindo "benefícios de seguros de saúde gratuitos para toda a vida aos senadores e suas famílias, generosos regimes de pensões e subsídios habitacionais", muito diferente das outras e "muitas outras legislaturas em todo o mundo."

Também cita que as polícias, do Senado e Federal, investiga 663 “atos secretos” desde 1995, feitas por Agaciel Maia, que era Presidente do Senado até 3 de maio, depois da denúncia que ele possui uma casa em Brasília que vale R$ 5 milhões, registrada pelo irmão e não declarada ao fisco. "Senadores deram passagens aéreas para os parentes e os subsídios de habitação, eles não vivem por funcionários do Senado foram pagas as horas extraordinárias, mesmo quando a Câmara estava em recesso."

A revista citou a denúncia que o líder da oposição do Governo Lula, Arthur Virgílio (PSDB), no entanto, sem citar o nome do senador, viajou e hospedou em hotel em Paris, França, com a conta paga pelo Senado. Quando veio a denúncia, o senador se defendeu, dizendo que foi "empréstimo" e que é "injusto (...) que Sarney está sob pressão para se demitir" com o caso similar.

A revista critica tanto as manobras políticas e partidárias tanto pelo Sarney, Agaciel Maia, entre muitos políticos no Senado, principalmente ao PMDB e ao PT, partidos governistas. Entre elas, a nomeação de parentes, aparelhamento do governo. Entre denúncias contra Sarney, a nomeação do neto para trabalhar no Senado.

A revista critica o presidente Lula, que já abertamente deu apoio ao Sarney e ter criticado a imprensa em dar o destaque aos recentes escândalos, que tem como plano de fundo, contrabalancear o PMDB em favor da Dilma Rousseff, como candidata do PT de Lula no próximo ano. A revista acusa o presidente e seus aliados de "fechar os olhos" e tolerar a corrupção no governo, quando vem a torna, "quando lhe convenha".

Fontes