Governo não fechará fronteira com Venezuela, diz Temer

Fonte: Wikinotícias

25 de agosto de 2018

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram LinkedIn Reddit
Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

Segundo presidente, limitar entrada de estrangeiros é incogitável

O presidente Michel Temer disse que as fronteiras brasileiras estão abertas desde que “disciplinadamente” para acolher imigrantes venezuelanos e de outros países. Segundo ele, limitar a entrada de estrangeiros no país é “incogitável e inegociável”. Durante ato de lançamento de uma ação médico-humanitária de médicos voluntários em Roraima, Temer respondeu às tentativas do governo de Roraima de suspender o ingresso de venezuelanos no país.

“As nossas fronteiras estão abertas. É claro que disciplinadamente, porque fomos capazes, lá em Pacaraima, de organizar um sistema de ingresso que desde logo importa, por exemplo, na vacinação mais ampla em relação a todos os eventuais males físicos que a eventual entrada de venezuelanos possa acarretar para o nosso país. É uma proteção a eles próprios e para todo país”, afirmou.

Mutirão

Os médicos, enfermeiros e técnicos de laboratório vão passar a próxima semana divididos em nove abrigos na capital, Boa Vista, e um na cidade fronteiriça de Pacaraima.

Sobre a transferência de venezuelanos para outros estados, que deve se intensificar nas próximas semanas, o presidente lembrou da complexidade do processo, que tem sido feito em articulação com diversos ministérios. “As pessoas pensam que é fácil. Como se fosse: 'Vou pegar mil pessoas aqui e levar para estado tal'. Não é isso não, nós precisamos levá-los adequadamente. Então o que faz a Casa Civil? Contata os mais variados organismos para alugar locais para abrigá-los, formaliza desempregos, e com isso nós estamos praticamente retirando pessoas de lá pela chamada interiorização”, disse.

Segundo o ministro da Educação, Rossieli Soares, há uma “fila de pessoas” querendo participar das ações voluntárias. “Nós teríamos muito mais voluntários querendo ir apoiar essa iniciativa dentro da Ebserh. Não existe um calendário de ser anual. É possível que tenhamos outra ação ainda este ano no mesmo sentido. Se precisar voltar à fronteira com a Venezuela, eu tenho certeza que teremos voluntário desejando contribuir com seu tempo e conhecimento para ajudar aquelas pessoas”, disse. Ele lembrou que a ação Ebserh Solidária promove desde o ano passado mutirões itinerantes similares ao que irá a Roraima.

Fonte